Antiarrítmico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Antiarrítmicos são constituídos por quatro grupos de fármacos utilizados no tratamento das arritmias do coração.
A arritmia cardíaca é uma doença que, se não tratada, leva à a morte. Os batimentos irregulares produzem turbulência no sangue, que facilita a formação de trombos. Estes podem embolizar e provocar enfartes coronários e AVCs.
Os antiarrítmicos funcionam inibindo a propagação de batimentos cardíacos imediatamente subsequentes, e diminuindo a taxa de contracção e excitabilidade cardíacas.
Índice |
[editar] Classificação
Segundo a classificação de Vaughan Williams de 1970, a mais frequentemente utilizada hoje, distinguem-se quatro classes de antiarrítmicos:
- Antiarrítmicos da classe I -A classe I consiste nos farmacos que bloqueiam os canais de sódio (Na+) nas membranas dos miócitos (células musculares cardíacas).
- Antiarrítmicos da classe II -É constituida por antagonistas adrenérgicos beta que actuam nos receptores cardiacos do sistema simpático, reduzindo a actividade cardiaca.
- Antiarrítmicos da classe III -São fármacos que bloqueiam os canais de potássio (K+) membranares dos miócitos, prolongando o potencial de acção e portanto a contracção dos miócitos condutores.
- Antiarrítmicos da classe IV-Bloqueiam os canais de cálcio (Ca2+) das membranas dos miócitos.
[editar] Adenosina (sem classificação)
É um mediador endogéno que pode ser sintetizado e usado como fármaco.
[editar] Farmacologia
Actua nos receptores A1 do coração (receptores naturais da adenosina) Diminui a taxa de batimentos no pacemaker, o nodo AV.
[editar] Usos clínicos
Usada na arritmia supra-ventricular.
[editar] Efeitos adversos
Falta de ar, confusão, naúseas, dores torácicas.