Edgard Santos
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Edgard do Rêgo Santos, médico baiano nasceu em Salvador, em 9 de janeiro de 1884 e morreu a 5 de junho de 1962, no Rio de Janeiro.
[editar] Biografia
Era filho do dr. João Pedro dos Santos e de Amélia do Rêgo Santos. Já aos 17 anos Edgard Santos prepara-se para ingressar na Faculdade de Direito da Bahia - mudando de planos após o bombardeio da cidade de Salvador, em 1912. Após este incidente, torna-se um dos mais brilhantes alunos da Escola de Medicina, optando pela clínica médica.
Após sua formatura, clinica na cidade de São Paulo, de 1918 a 22, quando volta para a Bahia e, em seguida, para a Europa, onde estuda e trabalha em hospitais da França, Alemanha e outros países.
Retornando para o Brasil (1924), ingressa por concurso no quadro de docentes da sua Faculdade de Medicina, lente da recém-criada cadeira de Patologia Cirúrgica. Neste concurso apresenta duas teses: "Câncer de bexiga" e "Intervenção cirúrgica nos domínios do simpático".
Nesta Faculdade ocupa o cargo de Diretor e, quando da unificação das Faculdades baianas na Universidade Federal da Bahia, é escolhido Reitor.
Este foi o cargo que maior projeção e reconhecimento deu ao ilustre baiano. Nele, lutou e conseguiu a implantação do Hospital das Clínicas - hoje com o seu nome e um dos mais importantes da capital baiana.
Mas junto a esta grande realização, deu grande impulso à cultura no Estado, com a criação da Seminário de Música, as Escolas de Teatro e Balé, instalação do Museu de Arte Sacra, além de muitas outras conquistas.
Foram 15 anos como Reitor - o que valeu-lhe o epíteto, atribuído ao Senador e Acadêmico Ruy Santos de o Reitor Magnífico.
Edgard Santos foi, em 1961, destituído do cargo que desempenhara como nenhum outro. Em reparação, foi nomeado Presidente do Conselho Federal de Educação. Dois anos antes, em 9 de março de 1959, tornara-se Imortal da Academia Baiana de Letras.
Foi pai do ex-Governador da Bahia, Roberto Santos.