Estrada de Ferro Campos do Jordão
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Estrada de Ferro Campos do Jordão | |
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[[Imagem:|300px|Mapa]] | |
Abreviações | EFCJ |
Local de operação | São Paulo |
Tempo de operação | 1914 – Presente |
Bitola | 1,000 m - 47 km |
Antecessora | - |
Sucessora | - |
Sede | Pindamonhangaba, Brasil |
A Estrada de Ferro Campos do Jordão é uma estrada de ferro eletrificada no estado de São Paulo que liga as cidades de Campos do Jordão a Pindamonhangaba e hoje é utilizada somente para transporte de passageiros, essencialmente em passeios turísticos. É de propriedade do governo do Estado de São Paulo, sendo administrada pela Secretaria de Esportes e Turismo.
[editar] História
A Estrada de Ferro Campos do Jordão foi idealizada pelos médicos sanitaristas Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho com o objetivo de facilitarar aos seus pacientes um acesso mais rápido e confortável a Campos do Jordão, por ser uma vila no alto da Serra da Mantiqueira, com clima de montanha ideal para as pessoas tratarem-se da tuberculose.
A estrada ligaria Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba a Campos do Jordão e teve sua construção iniciada oficialmente em 1910 através da Lei nº 1.221, de 28 de novembro, assinada pelo Presidente do Estado de São Paulo na época, Sr. Manuel Joaquim Albuquerque Lins. A mesma foi inaugurada oficialmente em 15.11.1914.
Em 1924 toda a estrada foi eletrificada pela English Electric, e passou a operar somente com automotrizes elétricas.
A estrada cumpriu por vários danos os objetivos que motivaram a sua construção, proporcionando acesso ao Sanatório de Campos do Jordão e escoando a produção agrícola da serra. Em 1970, com incremento do turismo, considerando suas características e a beleza natural do Vale do Paraíba e Serra da Mantiquera, passou a ser utilizada quase que unicamente para passeios turísticos, sendo subordinada à Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
[editar] Dados técnicos
A Estrada de Ferro Campos do Jordão opera no sistema de simples aderência roda-trilho nos trechos de serra, mantendo uma velocidade média de 32 km em nível e cerca de 16 Km/h nos trechos de serra, sendo eletrificada nos seus 47 Quilômetros.
A eletrificação se dá por sistema de catenária (linha suspensa de contato que fornece energia ao trem) a 1500 Volts DC com uma única subestação na estação de Santo Antônio do Pinhal alimentando toda a ferrovia. As automotrizes pesam 23 toneladas com 230 HP de potência, podendo carregar em média 40 passageiros.
Entre as estações de Piracuama e a Parada Cacique, que é o ponto ferroviário mais alto do Brasil (o também chamado Alto do Lageado), a distância é de apenas 16 km, mas a diferença de nível entre os dois pontos é de 1339 m, vencida por simples aderência mesmo apresentando rampas de aproximadamente 11%( Uma rampa de 11% significa que a cada 100m de percurso o trem sobe 11 metros de altitude). As ferrovias comerciais apresentam rampas de no máximo 3,5 a 4%(conseguindo transpor trechos de serra através de obras de artes como túneis e viadutos). As demais ferrovias que apresentam rampas tão acentuadas (11% ou mais) usam de cremalheira (terceiro trilho dentado) ou funicular para não patinar, mas esta ferrovia não utiliza nenhum destes recursos para subir a Serra da Mantiqueira, o que a torna única não somente no Brasil, mas também no mundo inteiro.
[editar] Ligações Externas
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