Fragata
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os primeiros navios denominados Fragata surgiram por volta do ano de 1740. Eram navios menores que as Naus (embarcações com duas ou mais cobertas de tiro) e o seu armamento principal, 30 a 50 bocas de fogo, estava todo concentrado em uma única coberta relativamente distante na linha d'água.
As Fragatas tinham originalmente propulsão à vela. Em meados do séc. XIX apareceram as Fragatas a Vapor. Já nos finais daquele século, com a blindagem dos navios de guerra, apareceu a última versão das fragatas tradicionais: as Fragatas Couraçadas. Com a completa obsolescência desse tipo de navio no princípio do séc. XX, o termo Fragata deixou de ser usado até a 2ª Guerra Mundial.
O termo Fragata ressurgiu durante a 2ª Guerra Mundial para designar os navios de escolta, especializados em luta anti-submarina da Marinha Britânica, maiores e mais aperfeiçoados que as corvetas.
Após a 2ª Guerra Mundial, o termo Fragata tem sido utilizado em vários tipos de navios de escolta oceânica especializados em luta anti-submarina ou em luta anti-aérea. Desde então, os termos Fragata, Contratorpedeiro e Corveta têm-se vindo a confundir e a ser utilizados para designar navios mais ou menos do mesmo tipo. Regra geral a classificação Corveta é usada para os escoltas de menor dimensão, a de Fragata para os de dimensões intermédias e a de Contratorpedeiro nos navios maiores. No entanto, esta classificação varia de país para país.
Na Marinha Portuguesa são classificados como Fragatas os escoltas oceânicos de deslocamento superior a 2000 toneladas, sendo os menores classificados como Corvetas. Igualmente torna-se simples distinguir visualmente uma corveta de uma fragata: as corvetas possuem a inscrição do seu número de amura sensivelmente a meio-navio, enquanto as fragatas o possuem nas amuras.