John Quincy Adams
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
John Quincy Adams | |
Presidente dos EUA | |
Mandato: | 1825 - 1829 |
Vice-presidente | John Caldwell Calhoun |
Precedido por: | James Monroe |
Sucedido por: | Andrew Jackson |
Nascimento | 11 de julho, 1767 |
---|---|
Falecimento | 23 de fevereiro, 1848 |
Primeira-dama: | Louisa Catherine Adams |
Partido político: | Democrata-Republicano |
Profissão: | Advogado |
John Quincy Adams (11 de julho de 1767 a 23 de fevereiro de 1848) foi o sexto presidente dos Estados Unidos da América, governando de 1825 a 1829. Sua maior contribuição para os Estados Unidos foi o planejamento da Doutrina Monroe, durante o período que foi secretário de estado do presidente James Monroe. É filho de John Adams, 2º presidente dos Estados Unidos.
Foi advogado em Boston; ministro na Haia (1794), Lisboa (1797), Prússia (1799), na Rússia (1809-1914) e na Inglaterra (1815-1917). Negociou a compra da Florida à Espanha e assentou as bases da chamada "doutrina de Monroe". Presidente (1825-1829), procurou introduzir melhoramentos internos no país, pretendendo abolir a escravatura, sem obter sucesso.
[editar] Presidência 1825–1829
[editar] Política interna
Durante seu período, ele trabalhou para o desenvolvimento do sistema americano de economia política, consistente de uma alta tarifa alfandegária para apoiar a industrialização do país, obras públicas tais como a abertura de estradas, e um banco nacional para estimular empreendimentos produtivos e emitir uma moeda nacional. Em sua primeira mensagem anual ao Congresso, Adams apresentou um ambicioso programa para a modrnização que incluía a abertura de estradas, canais, uma universidade nacional, um observatório astronômico e outras iniciativas. O apoio para essas propostas foi limitado, mesmo entre seus próprios defensores. Seus críticos acusaram-no de indecente arogância por causa de sua apertada vitória. A maior parte de suas iniciativas foram combatidas no Congresso por partidários de Jackson, que permaneciam ofendidos desde a eleição de 1824.
Contudo, algumas de suas propostas foram adotadas, especificamente a extensão da Cumberland Road para Ohio com estudos para sua continação a oeste para St. Louis; o início do Chesapeake and Ohio Canal, a abertura do Delaware and Chesapeake Canal e do Louisville and Portland Canal em torno das cataratas do Ohio; a conexão dos Grandes Lagos ao sistema do Rio Ohio em Ohio e Indiana; e a ampliação e reconstrução do Dismal Swamp Canal na Carolina do Norte.
Uma das questões que dividiram seu governo foi as tarifas protecionistas. Henry Clay era um defensor, mas o vice-presidente de Adams, John C. Calhoun, foi um oponente. A posição de Adams era desconhecida, porque seu eleitorado estava dividido. Depois que Adams perdeu o controle do Congresso em 1827, a situação tornou-se mais complicada. Ele assinou a lei altamente impopular da tarifa de 1828 (também conhecida como a "tarifa das abominações"), comprometendo em consequência suas chances de realizar mais alguma coisa durante sua presidência.
Ele e Clay fundaram um novo partido, o Partido Nacional Republicano, mas ele nunca conseguiu criar raízes nos estados. Nas eleições de 1827 Adams e seus partidários perderam o controle do Congresso. Martin Van Buren, senador por Nova Iorque, futuro presidente e seguidor de Jackson, tornou-se um dos líderes do Senado.
Muitas das dificuldades políticas de Adams eram devidas à sua recusa, em princípio, de substituir membros de sua administração que apoiaram Jackson (sobre a base de que ninguém seria removido de seu cargo exceto por incompetência). Por exemplo, seu administrador geral dos Correios, John McLean, continuou no cargo durante a administração de Adams, a despeito do fato de que ele estava usando seus poderes de proteção para bajular os jacksonistas.
Precedido por James Monroe |
Presidente dos Estados Unidos da América 1825 – 1829 |
Sucedido por Andrew Jackson |
[editar] Ligações externas