José Maranhão

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José Targino Maranhão

Governador da Paraíba
Mandato:	15 de setembro de 1995 até 6 de abril de 2002
Precedido por:	Antônio Mariz
Sucedido por:	Roberto Paulino
Nascimento	6 de Setembro de 1936 (71 anos) Araruna, Paraíba
Primeira-dama:	Fátima Bezerra Cavalcanti Maranhão
Profissão:	Advogado e Empresário
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José Targino Maranhão (Araruna, 6 de setembro de 1936) é um político brasileiro.

Foi governador e é atualmente senador da república pelo estado da Paraíba. Começa a sua carreira política sendo eleito deputado estadual no ano de 1955 pelo PTB, partido pelo qual volta a ser eleito deputado estadual por mais dois mandatos consecutivos, Em 1967 filia-se ao PMDB, pelo qual mais uma vez volta a ser eleito deputado estadual, ficando neste cargo até 1969.

Em 1982, elege-se deputado federal constintuinte, voltando a se eleger ao cargo em 1986, na legislatura 1987-1991, Em 1990 volta a concorrer a uma vaga de deputado federal, sendo eleito nesse mesmo ano com 25.860 votos, para o período 1991-1994.

Em 1994, é eleito vice-governador na chapa de Antônio Mariz, aonde acaba assumindo o mandato em virtude da morte do titular á cerca de dez meses depois de ter assumido o mandato de governador, Em 1998 enfrenta disputa acirrada pela candidatura à reeleição ao governo do estado pelo PMDB, onde o grupo liderado pelo então senador Ronaldo Cunha Lima e por seu filho, o então prefeito de Campina Grande Cássio Cunha Lima, queriam indicar o nome de Ronaldo pra a disputa do governo, com uma vantagem apertada Maranhão vence Ronaldo, na disputa interna e sagra-se candidato pelo PMDB. Na eleição pra governador, vence com folga e com 877.852 votos, cerca de 80% dos votos válidos, reelege-se governador da Paraíba.

Em 2001, rompe politicamente com a Família Cunha Lima que migra para o PSDB. No ano seguinte Maranhão renuncia ao governo do estado pra candidatar-se ao Senado onde acaba obtendo 831.083 votos sendo o senador mais votado da história da Paraíba, no governo do estado entra em seu lugar o então vice-governador Roberto Paulino, que com seu apoio se torna o candidato do PMDB ao governo, Mas acaba sendo derrotado por Cássio Cunha Lima que vence Paulino no segundo turno.

Em 2006, Maranhão foi derrotado na disputa ao Governo da Paraíba, contra o então governador Cássio Cunha Lima, que foi eleito em segundo turno à reeleição com cerca de 51% dos votos.

Derrotada na eleição de 2006, a coligação do candidato José Maranhão entrou com um processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba pedindo a cassação do mandato do governador Cássio Cunha Lima, sob a acusação de que o Governo do Estado teria distríbuído 35 mil cheques irregulares por meio da Fundação de Ação Comunitária (FAC), nas vésperas da eleição. O processo foi julgado pelo TRE no dia 30 de julho de 2007 em uma sessão relâmpago, durou apenas seis horas, onde os juízes decidiram por 5 votos a 1 pela cassação do mandato do governador Cássio Cunha Lima e do vice José Lacerda Neto, cabendo a Assembléia Legislativa da Paraíba dar posse ao candidato José Maranhão a ao vice Luciano Cartaxo imediatamente após a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado. A defesa recorreu da setença e solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma liminar para que o governador permanecesse no cargo até o julgamento do caso no Tribunal Superior Eleitoral, liminar esta que foi concedida. Concomitantemente, o TRE da Paraíba iniciou o julgamento de outro processo contra o governador, desta vez o acusando de usar o inexpressivo jornal "A União", de propriedade do Governo do Estado da Paraíba, por divulgar matérias tendenciosas à campanha de Cássio Cunha Lima, que foi novamente cassado pelo TRE, por 4 votos a 3.