Mário Jacques
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Mário Jacques é um actor português.
Frequentou a École Dramatique de Strasbourg e a École d’ Arts Dramatiques Charles Dullin, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Profissionalizou-se em 1960 no Teatro Experimental do Porto, sob a direcção de António Pedro.
Trabalhou depois com Amélia Rey Colaço no Teatro Nacional D. Maria II e ainda no Teatro Estúdio de Lisboa, Teatro Maria Matos, Companhias Vasco Morgado, Teatro Hoje, Teatro da Malaposta, interpretando peças de autores como Arthur Miller, Henrik Ibsen, Eugene Ionesco, August Strindberg, Anton Tchekov, William Shakespeare, Carlo Goldoni, Bernard Shaw, Harold Pinter ou Almeida Garrett. Em 1990 a sua participação em Quem Tem Medo de Virgínia Wolf de Edward Albee valeu-lhe o 1ºPrémio de Interpretação Masculina. Em 2007 é dirigido por André Gago em Hamlet de Shakespeare.
No cinema estreou-se com António de Macedo (Sete Balas para Selma, 1967), participando depois em filmes de António da Cunha Telles, Luís Galvão Teles e Paulo Rocha. Tráfico de João Botelho (1998) e O Fim do Mundo de João Mário Grilo (1992) são as suas mais recentes participações.
Mário Jacques é co-autor de O Actor na Tiponímia de Lisboa; traduziu de Leon Moussinac História do Teatro - da origem aos nossos dias (Livraria Bertrand, 1972) e Manual sobre a Montagem Teatral de Richard Southern (Moraes Editores, 1979).
Presidiu à direcção do Sindicato dos Trabalhadores do Espectáculo.