Margareth Menezes
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Margareth Menezes | |
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Informação geral | |
Data de nascimento: | 13 de Outubro de 1962 |
País: | Brasil |
Origem(ns): | Salvador |
Instrumentos | vocal |
Website | MargarethMenezes.com.br |
Margareth Menezes (Salvador, 13 de outubro de 1962) é uma cantora, compositora e produtora brasileira de Axé, MPB e Samba-Reggae.
[editar] Biografia
Nascida em Boa Viagem, uma região pobre de Salvador, Margareth começou a cantar em corais religiosos ainda pequena. Aos quinze anos de idade, apendeu a tocar violão. Aos dezoito, deu início à carreira de atriz ao se apresentar na peça Ser ou não ser gente, no Teatro Vila Velha. Aos vinte um anos de idade começou a se apresentar em bares dando início à carreira de cantora, mas sem abandonar a de atriz. Com a mesma idade, apresentou-se no espaço cultural Circo Troca de Segredos (de cuja fundação participou), sendo bem recebida pelo público.
Conciliando as carreiras na música e no teatro, apresentou-se em São Paulo na peça Colagens e bobagens em 1985. Nesse mesmo ano, produziu e dirigiu, ao lado de Silas Henrique, "Banho de Luz", seu primeiro show solo, que lhe rendeu o Troféu Caymmi de melhor intérprete.
Com o sucesso, começou a se apresentar em outras cidades da Bahia. Em 1987, com o advento da Axé music, e o começo da participação feminina em trios elétricos, tornou-se a vocalista do trio do bloco 20 Vê. Seus shows começaram a fazer grande sucesso de público e crítica em Salvador e recebe novamente o Troféu Caymmi de melhor intérprete.
Como cantora do bloco "Simpatia quase amor", suas músicas têm pela primeira vez, divulgação nacional e, no ano seguinte, apresenta-se em Buenos Aires. Este é o ano em que grava seu primeiro disco, com seu nome. Em 1989 viaja com Pepeu Gomes para o VII Festival de Música do Caribe, onde são eleitos os melhores. Também em 1989 grava seu segundo disco: "Um canto para subir". Com Gilberto Gil e Dominguinhos participa de vários shows e lança um disco nos Estados Unidos, que lhe rende o convite, feito por David Byrne, para fazer a abertura dos shows da turnê mundial do grupo Talking Heads.
Seu disco "Elegibô" é considerado um dos cinco melhores de "World Music" do mundo pela revista Rolling Stones (1991). Em 2002, Margareth embarca para Timor-Leste para participar de um festival em comemoração à independência do país, realizada em 20 de maio. O evento contou também com a participação de Martinho da Vila, Fafá de Belém e Elza Soares.
Aproveitando sua experiência, e a fim de driblar os obscuros interesses da indústria fonográfica no Brasil, fabricando sucessos e descartando-os, Margareth experimenta um período em que, apesar do sucesso internacional, não atinge o grande público. Sua apresentações na Bahia continuam tendo grande resposta de público e, finalmente, volta a explodir com força nacional em 2003, consagrando-se com um selo próprio.
Em 2004 gravou seu primeiro DVD, num show ao vivo, pela Rede Globo, com o qual recebe o prêmio DVD de Ouro.
Sua rara biografia mostra uma mulher multifacetada como artista - mas Margareth revela-se preocupada com suas origens, com a defesa da igualdade e respeito. Ser considerada a "Aretha Franklin brasileira" pelo Los Angeles Times revela apenas seu talento como cantora, mas Margareth é muito mais.
[editar] Discografia
- 1988: "Margareth Menezes" - Polygram do Brasil
- 1989: "Um Canto para Subir" - WR e Polygram
- 1989: "Elegibô" - Mango/Island Records (EUA) e Polidor (Inglaterra).
- 1991: Kindala - Polygram
- 1993: "Luz Dourada" - Polygram
- 1995: "Gente de Festa" - Warner Continental do Brasil
- 1998: Disco Autoral
- 2001: "Maga - Afropopbrasileiro" - Produção de Carlinhos Brown e Alê Siqueira.
- 2003: "Tete-à-tete Margareth Menezes" - Estrela do Mar (selo próprio)
- 2004: "Festival de Verão Salvador" (CD e DVD) - Som Livre/Rede Globo
- 2005: "Pra Você" - EMI
- 2007: "Brasileira ao vivo - Uma homenagem ao samba reggae"