Miro Teixeira
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Miro Teixeira (Rio de Janeiro, 27 de maio de 1945) é um jornalista, advogado e político brasileiro, foi deputado federal e ministro das Comunicações.
[editar] Formação acadêmica e política
Formado em direito nas Faculdades Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, em 1968, especializou-se em direito penal, na Universidade do México, em 1969. Repórter do jornal O Dia (de propriedade do governador Chagas Freitas), foi eleito deputado federal pelo MDB em 1970, sendo reeleito em 1974 e 1978.
Considerado o principal herdeiro do chaguismo, acompanhou Chagas Freitas na fundação do Partido Popular (PP) em 1979, uma tentativa de criação de um partido oposicionista de centro-direita, sob a liderança de Tancredo Neves. Com a incorporação do PP ao PMDB, em 1981, venceu a resistência dos "históricos" do partido e obteve a indicação para a sucessão estadual no ano seguinte.
[editar] Da direita para a esquerda
Favorito a princípio, acabou se afastando do seu mentor político, e acabou ficando em terceiro lugar na disputa, com 21% dos votos e derrotado por Leonel Brizola, do PDT).
Voltou à Câmara dos deputados em 1986, sendo reeleito em 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006. Filiado ao PDT desde 1989, ocupou diversas vezes a liderança do partido e orientou a formação de um bloco de partidos de esquerda no Congresso Nacional, opondo-se aos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. A frente desse bloco (que reunia o PT, PDT, PSB, PCdoB e PPS), conseguiu evitar a reforma da previdência e combateu a política de privatizações.
Em 1996, foi candidato à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), obtendo a quarta colocação.
No início de 2002, procedeu uma consulta ao TSE, que levou à adoção do sistema de verticalização das alianças nacionais e estaduais. No mesmo ano, opondo-se à decisão do partido de fazer da aliança em torno da candidatura presidencial de Ciro Gomes (PPS), anunciou seu apoio a Lula (PT) já no primeiro turno.
Com a vitória do candidato do PT, foi indicado para o ministério das Comunicações, mas não venceu a resistência do PDT, que rompeu com o governo Lula em seu primeiro ano no governo. Em 2004, foi substituído na pasta das Comunicações, na primeira reforma ministerial do Governo Lula, para ceder espaço ao PMDB. Na dança das cadeiras da reforma foi indicado para a Liderança do Governo na Câmara dos Deputados, que deixou em seguida, alegando não concordar com os termos da Reforma da Previdência de Lula, não podendo, por isso defendê-la em plenário como líder do Governo. Após um período sem partido, filiou-se ao PPS e em seguida ao PT, por se tornar o PPS partido de oposição ao Governo Lula. Em 2005, retornou ao PDT.
Precedido por Juarez Martinho Quadros do Nascimento |
Ministro das Comunicações do Brasil 2003 — 2004 |
Sucedido por Eunício Oliveira |