Patriarca de Antioquia
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O Patriarcado de Antioquia foi e é um dos grandes centros do Cristianismo, desde os tempos do Novo Testamento (At 11,26). A origem da Comunidade Cristã data do tempo, mesmo, dos Apóstolos e sua importância, como centro desta comunidade sempre foi reconhecida.
O mundo civilizado, do Império Romano era dividido em grandes centros urbanos, e assim, a Igreja dentro de sua estrutura política assumiu um papel preponderante.
De início Antioquia foi a primeira cidade-Rainha, capital do Império Romano do Oriente, estendendo sua Jurisdição eclesiástica e sua influência a todo o Médio e mais longínquo Oriente.
Por razões administrativas a Igreja foi organizada por distritos eclesiásticos: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém, embora, cronologicamente o inverso seja a ordem de fundação das Igrejas.
Cada um destes cinco antigos Patriarcados foi centralizado numa cidade particular (a pentarquia) porém, a Igreja controlava exaustivamente cada uma destas dioceses.
O Trono da UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA Igreja manteve-se unido até o cisma que rasgou a veste inconsútil, com a separação de Roma de suas Igrejas-Irmãs, no século onze (1054).
[editar] Antioquia e os Concílios Ecuménicos
No princípio do século 5.o, o Patriarcado de Antioquia e sua hegemonia eclesiástica havia estendido a Chipre, Palestina, Arábia e Mesopotâmia. Todos debaixo da influência antioquina, junto com as Igrejas da Geórgia e Pérsia, que sobre a dependência da Igreja-Mãe de Antioquia cresceram muito espiritualmente. Mas não demorou muito apareceram os conflitos doutrinários dentro da Igreja. No século 5.o, o Patriarca de Constantinopla, Nestório, que era natural de Antioquia, foi condenado pelo Concílio de Éfeso (431) por seus ensinamentos heréticos. O Trono de Antioquia reconheceu sua condenação mas não pode evitar o aparecimento da Igreja Nestoriana ou Igreja da Assíria, quebrando assim a unidade Ortodoxa.
Mais tarde no século 6.o, a heresia monofisita se opôs a São Cirilo de Alexandria, ganhou muitos adeptos na Síria e outras regiões do Império. como no caso de Nestório, muitos cristãos, incluindo Cristãos de Antioquia, se opuseram à condenação e estabeleceram a heresia monofisita, chamada também de Jacobita, o que afetou a unidade do Trono de Antioquia.
Ao mesmo tempo a extensão geográfica do Patriarcado foi se reduzindo. Por decisão dos Concílios Ecumênicos, em 431 a Igreja de Chipre conseguiu sua independência de Antioquia e em 451 o Patriarcado de Jerusalém estabeleceu sua jurisdição sobre a Palestina e Arábia.
Nos primeiros anos do século 7.o o Império Bizantino foi atacado pelos Persas e então quando se trata de estabelecer uma unidade entre os jacobitas monofisitas contra os invasores o Imperador Bizantino Heraclius propôs a comprometida doutrina do Monotelismo. Porém a Ortodoxia não aceitou talproposição politico-religiosa que ia contra a Fé e durante o Concílio de Constantinopla (680), o monotelismo foi excomungado, como doutrina herética. Neste tempo apareceram, através de acirradas disputas, no bom sentido, as Escolas de Antioquia e Alexandria. A Natureza da Santíssima Trindade, a natureza de Cristo Divino-humana, etc...
[editar] O renascimento de Antioquia (séc. XX)
Em 1899 a fé do clero do Patriarcado de Antioquia se viu recompensado com a eleição de Meletios II (Doumani), um piedoso ortodoxo Árabe, que foi eleito para o Trono Antioquino. Seguiu-o Gregório IV (Haddad), que reinou desde 1906 até 1928. Com sua administração e iniciativas voltaram as épocas boas, fazendo esquecer as horas negras do cinismo e intrigas políticas, com suas ocupações injustas. O Patriarca Alexandre III (Tahan) ocupou o Trono desde 1930 até sua morte em 1958, fez renovação profunda e influenciou grandemente para revitalização das paróquias e dos mosteiros. Talvez a mais importante desta renovação espiritual foi e renascimento jovem, que começou em1942 por um grupo de jovens muito fervorosos. A principal forma de renovação do Patriarcado consistiu emestudos profundos das Sagradas Escrituras, a participação da vida sacramental da Igreja. Esses renovados sentiram nessa renovação histórica um novo alento de um glorioso passado e uma tremenda contribuição na teologia cristã, na liturgia e na espiritualidade. O movimento da juventude Ortodoxa está centrado na melhor tradição do Trono Antioquino e brindou à Igreja uma brilhante educação de monges e monjas dentro dos mosteiros e fora dos mosteiros.
O sucessor de Alexandre III foi o Patriarca Theodosios VI (Abourjaily), que se manteve no Trono Antioquino desde 1958 até 1970. Em 1970 foi eleito para o trono Elias IV (Moawad), que lutou para consolidar a grandeza do Trono Antioquino, fortalecimento da Fé e usou o poder de sua oratória e atividade pastoral na administração.
"Antioquia deve viver com pessoas dispostas a sacrificar seu mundo por sua Fé. Esta é uma missão que deve ser cumprida com denodo e dedicação, nossa missão é ressuscitar a grandeza e a glória do Trono Antioquino". Antioquia deve ser sinônimo de Igreja e do Corpo de Cristo. Antioquia é a glória e a luz para o mundo moderno.
Com o Patriarca Elias os cristãos Ortodoxos puderam ter a convicção e a garantia da Igreja e da mesma presença de Cristo: "Tu és Pedro e sobre esssa pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela".
Elias IV faleceu em 1979 e seu sucessor até hoje é Sua Beatitude Ignatios IV, que governa a Igreja como farol-consulta para eliminar dúvidas internas e externas.