Pequim
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Pequim | |
O Templo do Céu, um símbolo de Pequim | |
Localização da cidade na China | |
Coordenadas | |
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País | República Popular da China |
Prefeito | Wang Qishan |
Área | |
Cidade | 16.801,25 km² |
Elevação | 43,5 m |
População | |
Cidade (2007) | 17.200.000 |
Densidade | 888/km² |
Urbana | 8.495.000 |
Fuso horário | +8 (UTC) |
Website: http://www.beijing.gov.cn |
Pequim (em chinês 北京; em pinyin Běijīng e Wade-Giles Peiching) é uma cidade chinesa, capital da República Popular da China, cujo nome significa capital do norte.
Durante séculos, foi a maior cidade do mundo; hoje tem cerca de 10,3 milhões de habitantes. Situada ao norte do país, Pequim é famosa pela Cidade Proibida, o palácio dos imperadores chineses desde o século XV. Foi capital do Império Chinês de 1421 a 1911.
Em 1912 a capital foi transferida para Nanquim e a cidade tomou o nome de Beiping (Wade-Giles: Peiping) (Paz do Norte); foi ocupada pelos japoneses entre 1937 e 1945. Tornou-se a capital da república em 1949 com o nome actual.
Índice |
[editar] História
Sabe-se da existência de cidades na zona de Pequim no ano 1000 a.C., e a capital do Estado de Yan, um dos poderes do Período dos Estados da Guerra foi erigida em Ji, perto da actual Pequim, embora a sua localização exacta seja desconhecida. Foi abandonada no século VI..
Durante as dinastias Tang e Song, somente existiam pequenas aldeias na zona. A última dinastia Jin cedeu grande parte da sua área fronteiriça norte, incluindo Pequim, à dinastia Liao no século X. A dinastia Liao fundou uma segunda capital numa cidade a que chamou Nanjing ("capital do Sul"). A dinastia Jin conquistou a Liao e o norte da China, fundando Zhongdu (中都), a "capital central".
Os mongóis, com Genghis Khan, arrasaram Zhongdu em 1215 e reconstruiram-na como Grande Capital (大都), a norte da capital Jin, sendo este o início da Pequim contemporânea. O explorador Marco Polo chama à zona Cambaluc. Parece ser Kublai Khan, que desejava ser imperador da China, que estabeleceu a sua capital na zona norte por estar mais próxima à sua origem mongol, o que realçou a importância da cidade apesar de estar já no limite norte da China.
Em 1403, o terceiro imperador Ming, Zhu Di (朱棣), que tinha subido ao trono depois de matar o seu sobrinho e de uma longa guerra civil, moveu a capital, que estava no sul, estabelecendo-a no norte e chamando-a "Beijing", ou seja, capital do Norte. A Cidade Proibida foi construída entre 1406 e 1420, seguida do Templo do Céu (1420), e outros projectos. A Praça da Paz Celestial (Tian'anmen), foi queimada duas vezes durante a dinastia Ming e finalmente reconstruida em 1651.
Após a instauração da República da China em 1911, estabeleceu-se de novo a capital em Nanquim (Nanjing) e "Beijing" foi renomeada "Beiping". Durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa, foi ocupada pelo Japão em 29 de Julho de 1937. Durante a ocupação, Pequim foi a capital do comité executivo do norte da China, um estado marioneta que governou o norte da China ocupada. A ocupação durou até à rendição do Japão, em 15 de Agosto de 1945.
Em 31 de Janeiro de 1949, durante a Guerra Civil Chinesa, as forças comunistas entraram em Pequim sem confrontos violentos. No dia 1 de Outubro, o Partido Comunista Chinês chefiado por Mao Tse Tung, anunciou na praça da Paz Celestial a criação da República Popular da China.
Depois das reformas económicas de Deng Xiaoping, a área urbana cresceu enormemente. A zona de Guomao transformou-se em grande área comercial, tal como Wangfujing e Xidan, enquanto que Zhongguancun se converteu no centro da indústria da electrónica chinesa.
Como capital da nação, Pequim também sofreu agitação política nos últimos anos. Na Praça da Paz Celestial tiveram lugar os Protestos da Praça da Paz Celestial em Maio e Junho de 1989, que terminaram em brutal repressão por parte do exército, sob ordem directa dos dirigentes comunistas: morreram milhares de estudantes, o que ainda é objecto de polémica e contestação internacional às liberdades políticas na mais populosa nação da Terra. A praça também foi lugar de apelos de praticantes de Falun Gong (uma prática de Qigong) para o fim da perseguição a eles.
Nos anos recentes, Pequim esteve sempre com problemas sérios, tais como a congestão de tráfego (apesar da maioria dos pequineses usar a bicicleta como meio de transporte), a contaminação do ar, a destruição do património histórico e a chegada maciça de imigrantes de outras partes do país.
Pequim, que perdeu a eleição para cidade olímpica de 2000, foi eleita para acolher os Jogos Olímpicos de 2008
[editar] Economia
A sua localização tornou-a num importante nó ferroviário, Possuindo ligações a Kalgan, Mongólia, Tientsin, Manchúria e com o Sul da China. É uma cidade industrial, mas principalmente uma cidade histórica e cultural. As indústrias predominantes são de algodão, fibras sintéticas, lubrificantes, electrónicas, de construção civil e de derivados da indústria alimentar.
Apesar da planície que envolve esta capital ser extremamente fértil, a produção de alimentos é insuficiente, pelo que a cidade tem necessidade de se abastecer nas províncias do Sul. No entanto, a sua produção agrícola inclui gado porcino e hortaliças. A actividade comercial desenvolveu-se nas últimas décadas, sobretudo ligado à produção de artesanato tradicional (objectos esmaltados, de jade, tapetes e lacados), bem como o sector dos serviços.
[editar] Cidades Irmãs
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[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Página oficial para o público internacional (em inglês
- Pequim ou Beijing? Resposta do sítio Sua Língua