Projeto Calha Norte
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Projeto Calha Norte, idealizado em 1985 durante o governo Sarney, já previa a ocupação militar de uma faixa do território nacional situada ao Norte da Calha do Rio Solimões e do Rio Amazonas.
Com 160 quilômetros de largura ao longo de 6,5 mil quilômetros de fronteiras com a Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia, essa faixa abriga quase 2 milhões de pessoas e ocupa 1,2 milhão de Km², uma área correspondente a um quarto da Amazônia Legal e a quase 15% da área total do país.
O argumento usado para a implementação desse projeto é "fortalecer a presença nacional" ao longo da fronteira amazônica, tida como ponto vulnerável do território nacional.
Essa região seria vulnerável, pois estaria sendo usada no trajeto para o transporte de drogas vindo de países vizinhos, por isso um dos motivos é combater o narcotráfico. Além disso, seria necessário proteger as comunidades indígenas. Uma crítica em relação a isso diz que o governo teria disponibilizado grandes áreas para revervas indígenas, o que deixaria as fronteiras desprotegidas. Outras críticas em relação ao projeto são a aculturação, pois a presença do exército e da freqüente transição naquela região afetaria a cultura de povos indígenas, os impactos ambientais e o controle dos recursos naturais.
Foram projetadas mais de 20 unidades, entretanto só 12 foram criadas.
Essa região, apesar de pouco povoada, é rica em minérios.