Universidade Hebraica de Jerusalém
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[editar] História
Um dos sonhos do movimento sionista é o do estabelecimento de uma universidade hebraica na terra de Israel. A proposta de uma tal Universidade foi feita em 1884 na conferência de Kattowitz.
Poucas décadas mais tarde, esta ideia vai conhecer o apoio de Albert Einstein, que inclusivamente legou em seu testamento todas as suas propriedades e escritas para esta Universidade.
Os fundamentos da Universidade foram estabelecidos em 1918, e sete anos mais tarde, a 1 de Abril de 1925, o campus da Universidade no Monte Scopus em Jerusalém foi aberto numa cerimónia de gala. Presentes, entre outros, o presidente do conselho directivo, Chaim Weizmann, distintas figuras académicas e políticas e dignatários britânicos, incluindo o Lord Arthur James Balfour, o Visconde Allenby e Sir Herbert Samuel.
O primeiro reitor foi o Dr. Judah Magnes.
Em 1947, a Universidade tinha-se tornado já uma grande instituição de ensino e pesquisa, com faculdades de humanidades, ciências, medicina, educação e agricultura (esta última num campus em Rehovot). Continha já a biblioteca nacional judaica (que mais tarde se tornaria a Biblioteca Nacional de Israel), uma editora da Universidade; um centro de educação de seniores.
Durante a Guerra israelo-árabe de 1948, os Árabes repetidamente atacaram a Universidade, localizada na zona a nordeste de Jerusalém, e escoltas que se moviam entre a zona de Jerusalém controlada por Israel e a Universidade.
Após o massacre à escolta médica de Hadassah em 1948, o campus do Monte Scopus foi separado da parte judaica de Jerusalém. Quando o governo jordaniano repudiou os acordos do armistício de 1949 e recusou o acesso israelita ao campus do Monte Scopus, a Universidade foi forçada a mudar para o novo campus em Givat Ram no oeste de Jerusalém, o qual ficou pronto em 1953.
No início de 1967, o número de estudantes atingia os 12.500.
Após a reunificação de Jerusalém, na Guerra dos seis dias de Junho de 1967, a Universidade pode regressar ao campus original Monte Scopus, que necessitava de ser reconstruido. Em 1981, as obras de reconstrução estavam prontas e o Monte Scopus voltou a ser o campus principal da Universidade.
[editar] Alunos e professores famosos
- Robert Aumann - Prémio Nobel da Economia de 2005, professor da Universidade
- David Gross (galardoado com o Prémio Nobel da Física de 2004)
- Aaron Ciechanover - Prémio Nobel da Química de 2004
- Avram Hershko - Prémio Nobel da Química em 2004
- Amos Tversky
- Gila Lustiger
- Abraham Z. Joffe
- Saharon Shelah
- Adolf Fraenkel
- Menachem Magidor
- Amos Oz - foi aluno da Universidade
- Ariel Sharon
- Ehud Barak