.223 Remington
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Em 1950, o exército dos Estados Unidos da América adotou como calibre padrão para suas armas de infantaria o calibre .223 (0,223 pol.), sendo que é o padrão americano até hoje.
A fabricante de munição desse calibre é a Remington, que abastece o exército americano. É da Remington o crédito pelo fuzil de precisão Remington M24.
Os projéteis .223 Remington são alvo de discussão ainda hoje, pois o calibre, apesar de ser excelente para uso policial, é considerado anêmico para uso militar. Os projéteis têm um mau balanceamento entre o design, a massa e a força com que são disparados. Isso resulta numa performance péssima, apesar da precisão. O grande problema dos Remington é a baixa stopping power, ou seja, um alvo atingido com um tiro desse calibre ainda poderá lutar por muito tempo antes que os efeitos do ferimento sejam percebidos. Os .223 Remington são as únicas balas de fuzil no mundo que podem ser barradas por um colete de kevlar ou CRISAT. Nos EUA, os Remington ganharam o apelido de Varmint Hunter (caçador de bichinhos), já que sua munição raramente dá conta de abater um animal maior do que um peru.
Uma grande polêmica entre o alto comando militar americano hoje é a possibilidade de se mudar o padrão do calibre para o apreciado .30 (7.62mm NATO, o mesmo do FAL), embora essa proposta talvez demore para ser aceita devido ao forte recuo provocado pelos 7.62mm (os .223 Remington provocam apenas 30% do recuo dos .30).
Os .223 Remington são muito confundidos com a munição 5.56mm NATO. O 5.56mm é mais fino, sendo que o diâmetro do .223 é de 5.74mm. Os 5.56mm são utilizados principalmente pelas nações européias, seja nas carabinas Colt (por meio de um adaptador), ou nas armas próprias como o fuzil francês FAMAS 5.56mm.
