António da Cunha Telles
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António da Cunha Telles (Funchal, 26 de Fevereiro de 1935) é um cineasta e produtor português, um dos iniciadores do Cinema Novo português, tanto como realizador como produtor.
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[editar] Biografia
Estuda Medicina na Universidade de Lisboa, acabando por se dedicar ao cinema. Instala-se em Paris por volta de 1956, e estuda realização no Institut des Hautes Études Cinematographiques (IDHEC).
Regressado a Portugal, assume funções directivas nos Serviços de Cinema da Direcção de Geral do Ensino Priimário e dirige cursos de cinema na Mocidade Portuguesa.
Estreia-se na realização com o documentário Os Transportes (1962), encomendado pela Direcção-Geral do Ensino Primário e dá início a uma actividade de produtor que o tornará indissociável do movimento do Novo Cinema português. Produz Os Verdes Anos (1963) de Paulo Rocha e Belarmino (1964) de Fernando Lopes. Em 1967 por falta de êxito comercial dos filmes desse novo movimento, abandona por curto período a produção e realiza Cine-Almanaque, jornal de actualidades cinemtográficas de que são exibidas doze edições.
A sua primeira longa-metragem é de 1970, O Cerco.
Nas décadas de 80/90 (re)inicia a actividade de produtor, contando desde essa data com mais de 50 películas produzidas, de realizadores como Fonseca e Costa, Eduardo Geada, Joaquim Leitão, Edgar Pêra, António de Macedo, António Pedro Vasconcelos, entre vários telefilmes e co-produções internacionais.
Realiza Kiss Me (2004), experiência cinematográfica da manequim Marisa Cruz.
[editar] Filmografia (realizador)
- Kiss Me (2004)
- Pandora (1996)
- Vidas (1984)
- Continuar a Viver (1976)
- As Armas e o Povo (1975)- colectivo
- Meus Amigos (1974)
- O Cerco (1970)
- Os Transportes (1962)