Atman
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo. Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior. |
Atman ou Atma é uma palavra em Sânscrito que significa alma ou sopro vital. Na teosofia representa a Mônada, o 7º princípio na constituição setenária do Homem, o mais elevado princípio do ser humano.
Para a teosofia, cada ser humano possui Atman, ou espírito indivídual, que é um reflexo da Alma Universal. O Atman é a idéia abstrata de "eu próprio". Ele não difere de tudo o que está no cosmos, exceto pela auto-consciência.
No Hinduísmo, Atman é o mais elevado princípio humano, a Essência divina, sem forma e indivisível. A expressão também é utilizado no Hinduísmo para expressar Brahman ou Paramatman.
Na filosofia esotérica é considerado uma ligação do ser humano com a hierarquia cósmica.
No Budismo o conceito de Atman é explicitamente negado pelo conceito básico budista de Anatta (em Pali; em Sânscrito, Anatman). Apesar disso o conceito é por vezes usado, geralmente sendo descrito como um obscurecimento ou obstáculo mental.
O Atma ou Atman (sânscrito: आत्म ) é um termo filosófico do hinduísmo, especificamente do Vedanta e usado para identificar a alma individual, ou “verdadeiro eu,” traduzido como “Eu” em maiúsculo, para dar um caráter divino à alma individual, pois segundo o Advaita Vedanta o atma é idêntico ao Absoluto, ou Brahman e está além da identificação com a realidade fenomenal da existência mundana.
Essa é a tese defendida por Shankara, o pai do vedanta moderno e fundamentada no conceito védico ancestral, não existindo difenrença qualitativa entre o atma e o Brahman, uma que o aforismo dos upanishads diz: “o Brahman é tudo o que existe e não há nada além do Brahman.”
O budismo e o jainismo praticamente defendem a mesma tese de Shankara, com pequenas modificações.
Segundo a tese do Dvaita Vedanta, a escola dualista de Madhva, a alma individual é sempre qualitativamente diferente do Brahman, por ele denominado Parabrahman. Essa versão é mais próxima do conceito teísta de alma defendido pelas seitas semíticas.