Bernart de Ventadorn
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Bernart de Ventadorn, considerado um dos mais importantes dos troubadours provençais, nasceu na primeira metade do século XII na região de Limousin, no castelo de Ventadorn. De origem humilde - sua mãe era padeira do castelo -, dedicou-se ao trobar sob o patrocíno do visconde Ebles II de Ventadorn, também um grande trovador.
Já desenvolvidas suas habilidades de grande poeta e compositor, Bernart deixa Ventadorn - motivado, de acordo a Vida - escrita por Uc de Saint Circ - pelo fato de Ebles II ter descoberto o romance de Bernart com sua esposa - e segue para a corte de Eleonor da Aquitânia, onde a vida literária e artística era mais brilhante (sendo a própria Eleonor, filha do primeiro troubadour, Guilherme de Poitiers, uma famosa trobairitz). Mais uma vez, de acordo com a vida que a ele se refere, Bernart teria se envolvido amorosamente com a duquesa; o romance, porém, não duraria muito, pois Eleonor em breve se casou com o rei inglês Henrique Plantageneta - casamento do qual viria a nascer Ricardo Coração-de-Leão.
Com o casamento de Eleonor, Bernart segue junto com ela para a Inglaterra, mas lá não permanece por muito tempo: logo volta à Occitânia, para Toulouse, onde se abriga junto ao conde Raimon V.
Com a morte de Raimon, Bernart se retira para uma abadia cisterciense, onde faleceu por volta de 1170.
Bernart certamente conheceu glória e prestígio em vida: muitos dos trovadores de seu tempo o mencionaram em suas canções e se basearam nas suas obras - traduzidas ou adaptadas, ainda na Idade Média, para várias outras línguas. Foi um grande viajante, freqüentando várias cortes européias e expandindo os horizontes da música na Idade Média.
A poesia de Bernart é idealista e apaixonada; mais do que apenas referências a um amor platônico, como era comum na época, Bernart usou passagens de clara sensualidade, ora descrevendo o corpo de sua dama, ora demonstrando o desejo que ela lhe causava. São constantes em sua obra referências à mitologia greco-romana, metáforas bem estruturadas e métrica perfeita. As melodias que sobreviveram para suas canções são de grande beleza. Para Bernart, cantar é amar, sofrer, morrer e renascer.
Uma de suas canções mais famosas é "Can vei la lauzeta mover", que fala do sentimento do amante por um amor não correspondido, tornando-o triste e melancólico.