CD-ROM
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CD-ROM foi desenvolvido em 1985 e traduz-se aproximadamente em língua portuguesa para Disco Compacto - Memória Apenas para Leitura. O termo "compacto" deve-se ao seu pequeno tamanho para os padrões vigentes, quando do seu lançamento, e "memória apenas para leitura" deve-se ao fato de o seu conteúdo poder apenas ser lido, e nunca alterado, o termo foi herdado da memória ROM, que contrasta com tipos de memória RW como memória flash. A gravação é feita pelo seu fabricante. Existem outros tipos desses discos, como o CD-R e o CD-RW, que permitem ao utilizador normal fazer a suas próprias gravações uma, ou várias vezes, respectivamente, caso possua o hardware e software necessários.
Os CD-ROM, podem armazenar qualquer tipo de conteúdo, desde dados genéricos, video e áudio, ou mesmo conteúdo misto. Os leitores de áudio normais, só podem interpretar um CD-ROM, caso este contenha áudio.
A norma que regula os CD-ROMs, foi estabelecida em 1985, pela Sony e Philips.
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[editar] Estrutura
Basicamente, um CD-ROM é constituído um disco de plástico transparente com duas faces, e um orifício no centro. A uma das faces deste disco, é aplicada uma liga metálica, onde serão efectivamente armazenados os dados, e que cobre a maioria da superfície. Por cima da outra face são geralmente impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser tratadas com cuidado, mas esta especialmente, pois o menor dano pode inutilizar todo o disco. A face oposta, é deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.
[editar] Funcionamento
Na liga metálica que cobre uma das faces do disco, degraus microscópicos, intercaladas com espaços (sem acção do laser), são impressos de forma contínua e em espiral, desde o centro até o limite exterior. Estas depressões e espaços, correspondem a 0's e 1's - bits ou dígitos binários - que são posteriormente codificados em informação pelos leitores de CD-ROM.
[editar] Capacidade
Alguns anos antes de 2005, os CD-ROMs com capacidade para 650 megabytes, foram substituídos pelos de 700 megabytes, passando então estes a ser os mais comuns, existindo no entanto, outros formatos superiores.
Tipo | Tempo | Setores | Max tam Dados, bytes | Max tam dados, MB |
---|---|---|---|---|
Mini CD 200MB | 21 minutos | 94 500 | 193 536 000 | 184.6 MB |
63 minutos | 283 500 | 580 608 000 | 553.7 MB | |
"650MB" | 74 minutos | 333 000 | 681 984 000 | 650.3 MB |
"700MB" | 80 minutos | 360 000 | 737 280 000 | 703.1 MB |
90 minutos | 405 000 | 829 440 000 | 791.0 MB | |
99 minutos | 445 500 | 912 384 000 | 870.1 MB |
[editar] Fabricação do CD
O cliente manda para fabrica o material da gravação de áudio ou dados em um CD-R, e envia mais um outro CD onde tem os arquivos das artes do Material Gráfico e do Rótulo do CD.
O CD-R que será copiado e enviado ao setor de Pré-Masterização e o outro será encaminhado para o setor de Pré-Impressão, onde eles serão analisados.
No setor de Pré-Masterização são verificadas fisicamente as condições do material enviado pelo cliente. Quando constatado que a informação pode ser "lida", o CD é enviado para a masterização.
No setor de Pré-Impressão, os critérios das artes de Material Gráfico e Rótulo são analisados. São verificados os dados como dimensões, localização das dobras, dados obrigatórios do solicitante e fabricante, etc. Quando aprovadas, as artes seguem para a produção.
Seguindo da informação original e produzida a matriz (glass master) feita de vidro, com tamanho maior que o CD comum. No CD de vidro colocada uma camada de fotossensível. Essa substância e aplicada a raio do laser e revelada como uma foto. Após termino do processo será formadas microcavidades, chamadas "pits". Na próxima etapa vai ser aplicada uma camada de níquel sobre o CD, terminando a masterização.
No processo de eletroformação, o glass master é banhado através do processo eletroquímico, que torna a camada de níquel mais grossa, assim formando uma matriz metálica chamada de stamper. O stamper é separado do vidro, que serve para reaproveitamento. A matriz metálica passa por um processo de lixa mento e corte e vai para o setor de replicação.
O stamper é posto em um molde na máquina que injeta policarbonato. Esse material se molda ao stamper, que forma um CD, e ainda recebe uma camada de alumínio e uma de verniz para proteger.
Depois de replicado, o CD é transportado para o setor de silk screen, onde é impresso a arte do produto conforme as fotos enviadas pelo cliente.
Depois de tudo isso o CD esta pronto.