Cruzeiro (moeda)

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Nota de 1.000 Cruzeiros com a efígie do Barão do Rio Branco, que circulou durante a 2ª estampa do Cruzeiro. Essa cédula ficou conhecida popularmente como Um Barão.

O Cruzeiro (Cr$, ou ₢) foi o padrão monetário utilizado no Brasil em épocas distintas de sua história, após a abolição do sistema que vigia desde a monarquia - o antigo real/reais, apocopado para "réis".

[editar] Origem do nome

A primeira sugestão de Cruzeiro para nome de moeda no Brasil foi feita pelo economista Carlos Inglês de Sousa em novembro de 1926 no seu livro Restauração da Moeda no Brasil, onde retomava sua preconização para a melioração da moeda (já exposta em 1924 no seu outro livro A Anarquia Monetária e suas Conseqüências^[1]) e onde propunha se substituir a unidade milréis pela de Cruzeiro, se este for o nome escolhido (...)^[2] Esta é a primeira referência direta e documentada ao nome Cruzeiro como nome de moeda de substituição ao milreis então em circulação.

[editar] Primeira edição

Nota de Cr$ 2,00 com a efígie do Duque de Caxias.

Vigente de 1 de Novembro de 1942 a 12 de Fevereiro de 1967.

Em 1 de Novembro de 1942, foi introduzido pela primeira vez, cuja denominação se baseava na constelação do Cruzeiro do Sul, escolhido como símbolo da pátria. Em 13 de fevereiro de 1967, o Cruzeiro foi substituído e pelo cruzeiro novo (NCr$) por causa do aumento da inflação. O Cruzeiro Novo equivalia a mil Cruzeiros antigos.

[editar] Segunda edição

Verso da nota de 1.000 Cruzeiros com um painel baseado no taqueômetro utilizado na "Questão das Missões" e no mapa da fronteira definitiva entre Brasil e Argentina, feito por Dionísio Cerqueira, em 1904.

Vigente de 15 de Maio de 1970 a 27 de Fevereiro de 1986.

Em 15 de maio de 1970, foi suprimida a designação “novo”, voltando a moeda a denominar-se cruzeiro, até a criação do cruzado (Cz$) em 28 de fevereiro de 1986.

[editar] Terceira edição

Nota de 100.000 cruzeiros.

Vigente de 16 de Março de 1990 a 31 de Julho de 1993.

De 16 de março de 1990 a 31 de julho de 1993, durante o governo de Fernando Collor, o cruzeiro volta como unidade monetária nacional, mantendo, contudo, a equivalência com o padrão anterior - cruzado novo, quando, após um período de transição com o cruzeiro real, foi adotado o padrão em uso até hoje: o real (R$).

[editar] Referencias

1. ↑ INGLÊS DE SOUSA, Carlos A Anarquia Monetária e suas Conseqüências. São Paulo: Editora Monteiro Lobato, 1924
2. ↑ INGLÊS DE SOUSA, Carlos Restauração da Moeda no Brasil, São Paulo, Casa Garraux, 1926, página 97.

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