Culicidae
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Culicidae |
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Culiseta longiareolata
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Classificação científica | ||||||||||||
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Mosquito e pernilongo são termos gerais para se referir a diversos insectos da família Culicidae. As fêmeas em muitas regiões são designadas vulgarmente como melgas ou tropeteiros. Como os outros membros da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de halteres.
Em geral, apresentam dimorfismo sexual acentuado: as fêmeas apresentam antenas pilosas e são muito mais corpulentas que os machos, que apresentam antenas plumosas.
As fêmeas na maioria das espécies de mosquitos sugam sangue (hematófaga) de outros animais [1], que lhes deu a mais mortífero vetor de doenças conhecido pelo o homem, matando milhões de pessoas ao longo de milhares de anos e continuam a matar milhões por ano com a disseminação de doenças[2][3]. O comprimento varia, mas raramente é superior a 16 milímetros [4], e peso de até 2,5 mg. Um mosquito pode voar por 1 a 4 horas continuamente até 1-2 km / h [5] viajando até 10 km em uma noite. A maioria das espécies se alimenta no período noturnos ou crepuscular (noite ou madrugada).
Índice |
[editar] Evolução
Acreditase que os mosquitos tenham evoluído cerca de 170 milhões de anos atrás, no momento o primeiro registro conhecida ocorreu durante o período Jurássico (199-144 milhões de anos atrás), com o mais antigos fósseis conhecidos são do Cretáceo (144-65 milhões de anos atrás).[6] Acredita-se que tenham evoluído na América do Sul, espalhando inicialmente para o norte do continente Laurásia e re-entrando nos trópicos pelo norte do país.[7] A família Culicidae, um grupo irmão de Chaoboridae, pertence à ordem Diptera e contém cerca de 3600 espécies em três subfamílias: Anophelinae (3 gêneros), o Culicinae (pelo menos 37 gêneros e mais de 80% de todas as espécies) E os Toxorhynchitinae (1 gênero).
[editar] Biologia
[editar] Hábitos alimentares
Nos chamados mosquitos a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue. Ambos os sexos se alimentam de néctar, mas a fêmea também é capaz de haematofagia (beber sangue). Fêmeas não precisam de sangue para sobreviver, mas precisam de substâncias suplementares (como proteínas e ferro) para o desenvolvimento e postura dos seus ovos, menos a sub familia Toxorhychitinae que é constituida de larvas predadoras.
[editar] Anatomia
O mosquito é composto por uma cabeça, tórax e abdome, o corpo é composto de uma series de seguimentos. A cabeça é maioritariamente composta de olho e é onde está localizado o probóscide, e probóscide é um aparelho perfurante usado para sugar sangue de suas presas e cada olho é constituído por muitos e minúsculos lentes que formam um olho composto, este tipo de olho permite um grande campo de visão que facilita a deteção de movimento. O tórax tem um par de asas e um par de halteres. No abdome se encontra o intestino posterior e as gonodas.
[editar] Ciclo de vida
Em seu ciclo de vida do mosquito sofre metamorfose completa, passando por quatro fases distintas: ovo, larva, Pupa, e adultos, primeiramente descrit0 pelo filósofo grego Aristóteles[8].
[editar] Ovo
A fêmea do mosquitos poe seus ovos, um de cada vez ou juntos em jangadas com uma centena ou mais ovos, numa superfície fresca ou quaisquer águas estagnadas. Os mosquitos Anopheles e Aedes não fazem ovo jangadas mas poe seus ovos separadamente. Culex, Culiseta e Anopheles poe os seus ovos na água enquanto Aedes poe seus ovos em solo úmido que é periodicamente alagado pela água. A maioria dos ovos eclodem em larvas em cerca de 48 horas
[editar] Larval
Os ovos incubados transformar-se em larvas que vivem na água, próximo à superfície para respirar o ar atmosférico. A primeira fase larval é conhecido como o primeiro estádio. Com o crescimento ocorre as mudas, cerca de quatro vezes, que cresce após cada muda. Após a primeira muda ocorre o segundo estádios e, em seguida, em terceiro estádios, depois quarto. A maioria das larvas utilização sifão que é um tubos vai até a superfície da água para respirar. As larvas Anopheles não têm um sifão e tipicamente se mentem paralelo à superfície da água. As larvas comem microrganismos e matéria orgânica na água. As larvas podem viver na água, de 7 a 14 dias, dependendo da temperatura da água. O comprimento das três primeiras etapas (ou estádios) depende da espécie e da temperatura, com temperaturas mais baixas há o aumento da duração da fase de desenvolvimento[9].
[editar] Pupa
As pupas são mais leves que a água e flutuam sobe a superfície enquanto ocorre a metamorfose da larva mosquito (mudanças) em um mosquito adulto em cerca de dois dias. Não apresentam boca e durante este período o mosquito não se alimenta e utiliza as reservas de energia acumuladas durante o períoda larvar
[editar] Adulto
Os adultos recém emergidos do estado de pupa deve repousar sobre a superfície da água por um curto espaço de tempo para permitir que o seu exoesqueleto se seque e todos os seus componentes endureçam antes que possa poder voar.
[editar] Chave
Chave de identificação das subfamília que estão contida na família Culicidae.
[editar] Larva
Nas larvas, Toxorhychitinae se diferencia das outras SubFamílias por ter a larva de porte grande com listra na região mais cefálica. O Culicinae e Anophelinae se diferenciam pelo sifão respiratório, que no Anophelinae esta ausente, o que os obriga a nadar paralelamente à água, e em Culicinae está presente, o que os permite formar um ângulo de 45°, em média, com a lâmina d'água.
Larva da subfamília Culicinae com sifão respiratorio |
Larva da subfamília Anophelinae sem sifão respiratorio |
[editar] Adulto
Nos adultos, Toxorhychitinae se diferencia das outras SubFamília por ter a probóscide curva, normalmente, para baixo adaptada para coletas necta e o Culicinae e Anophelinae se diferencião devido ao escutelo arredondado e primeiro tergito abdominal nú no Anophelinae, enquanto em Culicinae primeiro tergito abdominal com escamas e escutelo é trilobado.
Adulto da subfamília Anophelinae |
Adulto da subfamília Anophelinae |
Adulto da subfamília Culicinae |
Adulto da subfamília Culicinae |
[editar] Referência bibliográfica
- Consoli RAGB, Lourenço-de-Oliveira R. (1994). "Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil" (PDF). Editora Fundação Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil.
- Corrêa RR, Ramalho GR. Revisão de Phoniomyia Theobald, 1903. Folia Clínica et Biológica, 1956,25:1-176
- Forattini OP. Culicidologia médica: identificação, biologia, epidemiologia v.2. EDUSP São Paulo, 2002.
- Peryassú AG. Os Culicídeos do Brasil. Trabalho do Instituto de Manguinhos. Typographia Leuzinger, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1908,322-407
- ↑ Tiny Mosquito: Understanding the Mosquito. Página visitada em 2007-05-19.
- ↑ Molavi, Afshin. "Africa's Malaria Death Toll Still "Outrageously High"", National Geographic, 2003-06-12. Página visitada em 2007-07-27.
- ↑ Pest Control—Mosquitoes. Página visitada em 2007-07-27.
- ↑ Mosquito. Página visitada em 2007-05-19.
- ↑ http://www.sove.org/Journal%20PDF/journal%202004%20pdfs/Kaufmann.pdf
- ↑ http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=16117891 French language
- ↑ http://www.sciencemag.org/feature/data/letters/v295i5557p971a.pdf
- ↑ http://www.mosquitoes.org/LifeCycle.html
- ↑ http://app.nea.gov.sg/cms/htdocs/article.asp?pid=2960