Dívida externa
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Dívida externa é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais (FMI, Banco Mundial, etc.), bancos ou empresas privadas.
[editar] Brasil
O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1834, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência.
Depois disso o Brasil passou a ter mais e mais dívidas. Em 1906 com o “Convênio de Taubaté”, um acordo feito com os governadores e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.
A continuidade do pagamento da dívida externa foi muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, que denunciam o fato de que a dívida "já foi paga várias vezes", mas por causa dos juros, quanto mais se paga, mais ela aumenta. Denunciam também o fato de que os encargos governamentais com dólares, bem abaixo do valor registrado no Reino Unido e nos Estados Unidos da América e próximo do valor da dívida da Turquia e Rússia. [1]
Em 2007, no primeiro ano do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil conseguiu acumular capital, superando o valor de sua dívida externas.
[editar] Portugal
Portugal encontra-se em 18º lugar do ranking de dívida externa dos países do mundo, segundo a Wikipédia em inglês. Portugal realiza frequentemente contratos de empréstimo de dinheiro com países africanos de língua oficial portuguesa, e também com Timor-Leste.