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Embriologia - Wikipédia, a enciclopédia livre

Embriologia

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Desenvolvimento embrionario de oito especies diferentes
Desenvolvimento embrionario de oito especies diferentes

A embriologia é a ciência que estuda a formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma única célula indiferenciada. Faz parte da biologia do desenvolvimento. Considerando-se o desenvolvimento humano, este desenvolvimento inicia-se pela fecundação, gerando o zigoto ou ovo, que passará por três fases sucessivamente: mórula, blástula e gástrula.

Índice

[editar] Desenvolvimento embrionário humano

O desenvolvimento humano inicia-se na fertilização, quando um (espermatozóide) se une a um ovócito para formar uma única célula: o zigoto. É a partir desta célula (totipotente) que o indivíduo se desenvolve. O zigoto, visível a olho nu é como um pequeno grão, pouco menor que o ponto final desta frase. Contém os (cromossomas) e os (genes) derivados da mãe e do pai. O zigoto unicelular divide-se muitas vezes e transforma-se, progressivamente, em um ser humano multicelular, através de divisão, migração, crescimento e diferenciação das células.

Embora o desenvolvimento se inicie na fertilização, os estágios e a duração da gestação descritos pelos obstetras são calculados a partir do último período menstrual (UPMN), ou idade gestacional. Já os embriologistas preferem calculá-la a partir da ovulação (idade de ovulação ou de concepção).

[editar] Formação dos espermatozóides e a fecundação

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Os espermatozóides são formados nos testículos, depois armazenados nos epidídimos, estruturas em formas de C que ficam em volta dos testículos, dai são levados por os funículos espermáticos, em seguida ducto deferente até a parte final da ureter, a fossa navicular de onde é expelido durande a ejaculação. É importante lembrar que a cada ejaculação o homem produz em média 15 milhoes de espermatozóides, sendo que desses só 15 por cento são perfeitos, com chances de chegar ao seu objetivo, desses um só consegue penetrar no ovócito(óvulo). Já dentro do trato genital feminino, o espermatozóide, com seu flagelo, vai ao encontro do ovócito, por atração química, durante esse percurso é quando acontece a capacitação, onde o espermatozóide, juntamente com substâncias genitais femininas, retira algumas propriedades, o que faz com que ele seja atraído pelo ovócito, e consiga fecundá-lo. Chegando ao encontro do gameta feminino, esse espermatozíde, célula com grande número de lisossomos, libera algumas subtâncias para "digerir" a camada de células(teca) e a zona pelúcida que envolve o ovócito. É importante lembrar que essa camada é um pouco espessa, e portanto o primeiro esperma a chegar nunca entra no ovócio, mas os outros que se aproveitam do caminho feitos pelos outros. Quando um espermatozóide chega a penetrar no ovócito, acontece dois tipos de bloqueios, o rápido e o lento. Bloqueio rápido: quando o espermatozóide chega, há uma despolarização química desse ovócito, afastando todos os espermatozoides em volta, dura aproximadamente 2 segundos, o que faz desencadear o bloqueio lento. Bloqueio lento: Dentro do ovócito, existem algumas estruturas chamadas vesículas corticais, que "estouram" depois do bloqueio lento, liberando algumas substancias que tornam o ovócito não mais atrativo ao espermatzóide. Então depois de todo esse trajeto e algum tempo o ovócito e o espermatozóide ja fundidos passam a se chamar Zigoto. Única célula com 46 cromossomos, 23 do pai e 23 da mãe, que dará origem a um ser único, ser humano.

Antes da descrição do início do desenvolvimento, é necessário o conhecimento sobre a gametogênese.

4ª semana: Possui de 4 a 12 somitos. Tubo neural é aberto nos neuroporos caudal e rostral. Arcos faringeos( Bronquiais), visíveis com 24 dias-1° mandibular e maxilar;2° hoíde (base da língua). Ocorre o dobramento, coração saliência ventral e já possui batimentos. 3 pares de arcos faringeos, fechamento do neuroporo rostral, saliência encefálica curva, cauda pequena, broto do membro superior, fossetas óticas, placoídes cristalinos, 4 pares de arcos faringeos, broto do membro inferior, rudimentos de orgãos cardiovasculares. Neuroporo caudal se fecha.

  • 5ª semana: Crescimento da cabeça (rápido crescimento do encéfalo e saliências faciais).

Face em contado com o coração. 2° arco hioíde cresce sobre o 3 e o 4 (depressão seio cervical) pescoço. Brotos dos membros superiores em forma de remo, e inferiores em forma de nadadeiras, Crista mesoméfricas.

  • 6ª semana: Cotovelos e placa das mãos com raios digitais, contrações musculares do tronco e membros, saliências auriculares( canal auditivo externo), olhos e pescoço são evidentes, já responde ao toque.
  • 7ª semana: Chafraduras entre os dedos, redução e comunicação intestino e saco vitelinico. Forma hérnia umbilical( intestino penetra na celula extra-embrionária).
  • 8ª semana: Dedos se separam (ainda com membranas), pé em forma de leque com chafraduras, cauda curta, mãos e pés se aproximam ventralmente, já possui caracteres humanos, cabeça é a metade do embrião, pálbebras e pescoço.

[editar] Gametogênese

Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas, os gametas, preparando-os para a fertilização. Durante a gametogênese, o número de cromossomas é reduzido pela metade e a forma das células é alterada. A gametogênese masculina é chamada espermatogênese e a feminina ovogênese.

Na espermatogênese, ainda no período fetal são formadas as espermatogônias, células diplóides, que ficam nos tubos seminíferos. Ao atingir a puberdade, estas células se desenvolverão, aumentando de número por meio de sucessivas mitoses. Após sofrerem mitoses e modificações, se transformam nos espermatócitos primários. Estas células sofrerão uma meiose reducional. Assim formam-se dois espermatócitos secundários, haplóides, que sofrem uma 2° divisão meiótica que formará 4 espermátides haplóides. Essas 4 espermátides sofrerão a espermiogênese, um processo de maturação das espermátides até se transformarem em espermatozóides. Todo o processo da espermatogênese é sustentado pelas células de Sertoli, que revestem o túbulo seminífero, nutrindo as espermátides.

A ovogênese é mais complicada. É a transformação das ovogônias em ovócitos maduros. Antes de nascer, no período fetal, as ovogônias, células diplóides, se proliferam por divisões mitóticas. Ainda no período fetal, as ovogônias se desenvolvem e formam os ovócitos primários, que consistem de células esféricas cobertas pela zona pelúcida e por um folículo primordial, células do tecido conjuntivo achatadas. Na puberdade este folículo primordial cresce, e o ovócito primário também. As células foliculares sofrem modificações até formarem o Folículo Primário. Depois com a formação de mais camadas foliculares, forma-se o folículo secundário. E assim o desenvolvimento destas células fica parado na prófase da Meiose I (estágio de dictióteno), que seria até mais ou menos os 11 anos.

  • Acredita-se que uma substância conhecida como Inibidor da maturação do ovócito (OMI), age mantendo estacionado o processo meiótico (dictióteno).
  • Durante a puberdade o folículo amadurece e ocorre a ovulação (ou ovocitação).

Após o nascimento , não se forma mais nenhum ovócito primário. Ou seja, a mulher nasce com um número certo de células reprodutoras, enquanto o homem têm uma contínua produção de espermatócitos, pois o ciclo mitótico e meiótico é constante nos homens.

Assim os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade (em prófase, no dictióteno). O ovócito primário aumenta de tamanho na maturação imediatamente antes da ovulação.

É nos túbulos seminíferos, que são produzidos os espermatozóides. Dentro deles encontra-se o epitélio germinativo, que são céluas que estão se diferenciando para formar o espermatozóide.

[editar] Ligações externas

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