Euphorbiaceae
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Euphorbiaceae |
||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Euphorbia milii
|
||||||||||
Classificação científica | ||||||||||
|
||||||||||
|
||||||||||
|
Euphorbiaceae é uma família botânica representada por 222 gêneros e cerca de 5.970 espécies. Podem se apresentar como arbóreas, arbustivas, subarbustos e ervas. As espécies mais conhecidas estão: a seringueira (Hevea sp.) e a mamona (Ricinus communis). Entre suas caraterísticas botânicas temos a presença de substâncias latescentes, visíveis quando a planta é submetida às injúrias mecânicas. Muitos gêneros, pela nova classificação filogenética, agora são de outras famílias ou formaram novas famílias, exemplo com as phylantáceas.
Índice |
[editar] Etimologia
Segundo Plínio, vem da homenagem feita pelo rei mouro Juba II, em 30 a.C., ao seu médico Euphorbus, o qual descobriu as propriedades medicinais da Euphorbia resinifera, planta que ainda ocorre naturalmente no norte africano.
[editar] Importância econômica
As Euphorbiaceae destacam-se como uma das famílias mais importantes economicamente. A seringueira (de onde se extrai o látex usado para a manufatura de borracha natural) é nativa da floresta amazônica, onde gerou o ciclo da borracha até ser cultivada com mais produtividade e custos menores no Sri Lanka e nas florestas do arquipélago malaio.
A mamona, nativa da África, é fonte de óleo de rícino, fibras vegetais e compostos químicos usados na medicina, além de óleo lubrificante aplicado em propulsores de ônibus espaciais (em Portugal: Vaivém Espacial) e foguetes. A mandioca (Manihot esculenta) é fonte primária de alimento (principalmente de amido) em boa parte do nordeste brasileiro, e sua farinha é consumida em larga escala em todo o país. Algumas espécies de Croton e Euphorbia são reputadas como plantas medicinais. Muitas espécies movimentam grandes somas de dinheiro no mercado de plantas ornamentais, como a Poinsétia.
[editar] Informações Botânicas
[editar] Folhas
Folhas simples (inteiras ou divididas em lobos) ou compostas e alternas estipuladas.
[editar] Flores
Flores Actinomórfas, monoclamídeas (há exceções), unissexuadas, monóicas ou dióicas, dispostas em inflorescências racemosas ou cimosas. No gênero Euphorbia ocorre uma inflorescência denominada Ciátio. Androceu com vários estames em filetes livres ou concrescidos. Gineceu de ovário súpero, tricarpelar, trilocular, com 3 estiletes livres. Cada lóculo de ovário pode ter de um a dois óvulos.
[editar] Frutos
Fruto tricoca, deiscente ou indeiscente. Sementes ricas em endosperma, as vezes oleaginoso.
[editar] Gêneros
Acalypha, Acidocroton, Acidoton, Actinostemon, Adelia, Adenochlaena, Adenocline, Adenopeltis, Adenophaedra, Adriana, Afrotrewia, Agrostistachys, Alchornea, Alchorneopsis, Aleurites, Algernonia, Alphandia, Amperea, Amyrea, Angostylis, Annesijoa, Anomalocalyx, Anthostema, Aparisthmium, Apodandra, Argomuellera, Argythamnia, Astrococcus, Avellanita, Baliospermum, Baloghia, Benoistia, Bernardia, Bertya, Beyeria, Blachia, Blumeodendron, Bocquillonia, Bonania, Borneodendron, Botryophora, Calycopeplus, Caperonia, Caryodendron, Cavacoa, Cephalocroton, Cephalocrotonopsis, Cephalomappa, Chaetocarpus, Cheilosa, Chiropetalum, Chlamydojatropha, Chondrostylis, Chrozophora, Cladogelonium, Cladogynos, Claoxylon, Claoxylopsis, Cleidiocarpon, Cleidion, Clutia, Cnesmone, Cnidoscolus, Cocconerion, Codiaeum, Colliguaja, Cometia, Conceveiba, Cordemoya, Croton, Crotonogyne, Crotonogynopsis, Crotonopsis, Ctenomeria, Cubacroton, Cubanthus, Cyrtogonone, Cyttaranthus, Dalechampia, Dalembertia, Danguyodrypetes, Dendrocousinsia, Deuteromallotus, Deutzianthus, Dichostemma, Dicoelia, Dimorphocalyx, Discoclaoxylon, Discocleidion, Discoglypremna, Ditaxis, Ditta, Dodecastigma, Domohinea, Doryxylon, Droceloncia, Duvigneaudia, Dysopsis, Elaeophora, Elaeophorbia, Eleutherostigma, Endadenium, Endospermum, Enriquebeltrania, Epiprinus, Eremocarpus, Erismanthus, Erythrococca, Euphorbia, Excoecaria, Fahrenheitia, Fontainea, Fragariopsis, Garcia, Gavarretia, Gitara, Givotia, Glycydendron, Glyphostylus, Grimmeodendron, Grossera, Gymnanthes, Haematostemon, Hamilcoa, Hevea, Hexaspermum, Hieronima, Hippomane, Homalanthus, Homonoia, Hura, Hylandia, Jatropha, Joannesia, Julocroton, Klaineanthus, Kleinodendron, Koilodepas, Lasiococca, Lasiocroton, Lautembergia, Leeuwenbergia, Leidesia, Leucocroton, Lobanilia, Loerzingia, Mabea, Macaranga, Mallotus, Manihot, Manihotoides, Manniophyton, Maprounea, Mareya, Mareyopsis, Martretia, Megalostylis, Megistostigma, Melanolepis, Mercurialis, Mettenia, Micrandra, Micrandropsis, Micrococca, Mildbraedia, Moacroton, Monadenium, Monotaxis, Moultonianthus, Myladenia, Myricanthe, Nealchornea, Necepsia, Neoboutonia, Neoguillauminia, Neoholstia, Neoscortechinia, Neotrewia, Octospermum, Oligoceras, Omphalea, Ophellantha, Ophthalmoblapton, Ostodes, Pachystroma, Pachystylidium, Pantadenia, Paranecepsia, Pausandra, Pedilanthus, Pera, Philyra, Pimelodendron, Plagiostyles, Platygyna, Plukenetia, Podadenia, Pogonophora, Poilaniella, Polyandra, Pseudagrostistachys, Pseudocroton, Pseudosagotia, Pterococcus, Ptychopyxis, Pycnocoma, Reutealis, Ricinocarpos, Ricinodendron, Ricinus, Rockinghamia, Romanoa, Sagotia, Sampantaea, Sandwithia, Sapium, Schinziophyton, Sebastiania, Seidelia, Senefeldera, Senefelderopsis, Spathiostemon, Speranskia, Sphaerostylis, Sphyranthera, Spirostachys, Stillingia, Strophioblachia, Sumbaviopsis, Suregada, Synadenium, Syndyophyllum, Tacarcuna, Tannodia, Tapoides, Tetracarpidium, Tetraplandra, Tetrorchidium, Thyrsanthera, Tragia, Tragiella, Trewia, Trigonopleura, Trigonostemon, Vaupesia, Veconcibea, Vernicia, Wetria.
Ref: [1] 14 julho de 2005.