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Um
gás nobre é um membro da família dos gases nobres da
Tabela Periódica. Estes gases têm uma baixa reactividade e são também conhecidos por gases inertes (apesar de não serem inertes porque já foi comprovado que alguns podem participar de reações químicas). De um modo geral, os gases nobres tem uma relativa dificuldade de combinação com outros átomos porque são pouco reactivos.
Os gases nobres são os seguintes (seguindo a ordem da tabela periódica):
O termo “gás nobre” vem do fato que, do ponto de vista humano, nobre é aquele que geralmente evita as pessoas comuns. Do mesmo modo, a característica destes gases é de não combinarem com os demais elementos. Os gases nobres já foram denominados de “gases inertes” porém, o termo não é exacto porque já tem sido demonstrado que alguns podem participar de
reações químicas.
Embora existam em quantidades consideráveis na
atmosfera terrestre, não foram descobertos devido à baixa
reatividade que possuem. A primeira evidência da existência dos gases nobres foi através da descoberta da existência do
hélio no
sol, feita por análise
espectrográfica da luz solar. Mais tarde, o hélio foi isolado da atmosfera terrestre por
William Ramsay. Os gases nobres apresentam forças de atração interatômicas muito fracas, daí apresentarem baixos
pontos de fusão e
ebulição. Por isso, são gasosos nas condições normais, mesmo aqueles que apresentam átomos mais pesados.
Todos os gases nobres apresentam os
orbitais dos
níveis de energia exteriores completos com
elétrons, por isso não formam facilmente compostos químicos. À medida que os
átomos dos gases nobres crescem na extensão da série tornam-se ligeiramente mais reativos, daí poder-se induzir o
xenônio a formar compostos com o
flúor. Em
1962, Neil Bartlett, trabalhando na Universidade de
Columbia,
Inglaterra , reagiu o xenônio com o flúor produzindo os compostos XeF
2, XeF
4, e XeF
6. O
radônio foi combinado com o flúor formando o
fluoreto de radônio, RnF, que brilha intensamente na cor amarelada quando no
estado sólido. Além disso, o
criptônio pode ser combinado com o flúor formando KrF
2, o xenônio para produzir o biatômico de curta-duração Xe
2 , e pode-se reagir gás nobre com outros
haletos produzindo, por exemplo, XeCl usado em
lasers.
O fluoreto de argônio (ArF
2) foi descoberto em
2003 pelo
químico suíço Helmut Durrenmatt.
Na tabela periódica, abaixo do radônio, existe um espaço vazio. Isto significa que, teoricamente, pode existir um outro gás nobre ainda não descoberto. Este gás nobre ainda a descobrir tem sido nomeado temporariamente como
Ununoctium.
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