Portal:Grande Porto
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Este portal é dedicado ao Grande Porto, uma metrópole multimunicipal portuguesa, constituída em subregião própria (NUTS III), parte da Região Norte. O Grande Porto ocupa uma área total de 817 km², tem 1.472.176 habitantes (INE, 2004) e é constituído por nove concelhos: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. O Grande Porto não é inteiramente coincidente com a Área Metropolitana do Porto que é mais abrangente, incluindo também os municípios de Arouca, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Madeira e Trofa, estando prevista ainda a adesão de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra.
Leça do Balio é uma freguesia do concelho de Matosinhos, com 8,88 km² de área e 15 673 habitantes (2001).
De acordo com várias escavações arqueológicas levadas a cabo na região, existem indícios da existência de monumentos megalíticos em freguesias vizinhas, o que poderá significar que Leça de Balio já era ocupada há milhares de anos, desde o período Neolítico. Indícios de um pequeno castro da idade do Ferro foram também encontrados na elevação de Recarei. Encontram-se duas pontes de origem romana que comprovam a presença desta civilização, entre as quais a Ponte da Pedra (hoje de feição medieval), sobre o rio Leça, e outra próxima do Araújo, a Ponte dos Ronfos ou da Azenha (cujos vestigíos são mais evidentes). Da época romana também teria havido a Villa Decia e um templo dedicado a Júpiter, apontado no local onde hoje se situa o Mosteiro de Leça do Balio. A região foi sede do antigo couto de Leça do Balio que existiu entre 1123 e 1835. Era constituído pelas freguesias de Aldoar, Custóias, Infesta e Leça do Balio.
Sophia de Mello Breyner Andersen (Porto, 6 de Novembro de 1919 — Lisboa, 2 de Julho de 2004) foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu avô, Jan Henrik Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa". Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores éticos e cristãos, dirigente de movimentos universitários católicos, veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre a sua Cantata da Paz "Vemos, Lemos e Ouvimos. Não podemos ignorar!" Casou-se, em 1946, com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos, um dos quais é Miguel Sousa Tavares. Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Livro sexto. Em 1975, foi eleita para a Assembleia Constituinte pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata. Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.). Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare. Para além do Prémio Camões, foi também distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
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