Iúna (capoeira)
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Numa roda de capoeira, o jogo de Iúna, acompanhado do toque do berimbau (tradicionalmente sem palmas ou outros instrumentos, para realçar a solenidade da ocasião) serve como forma de demarcar os níveis hierárquicos dos mestres e dos formandos (discípulos). Em alguns lugares, especialmente na capoeira angola, ele é acompanhado dos demais instrumentos usados na capoeira e serve para momentos solenes.
O toque de Iúna (assim como os outros toques) não possui um criador identificado, (assim como não existe 'um criador' da capoeira, a qual é resultado de inúmeras experiências dos afro-brasileiros no tempo da escravidão), no entanto, alguns capoeiristas atribuem sua criação ao Mestre Bimba, onde ele servia para os alunos formados demonstrarem toda a sua habilidade. Dentre estas habilidades, podemos citar: saltos, piruetas, firulas, paradas-de-mão, etc
É um jogo em que os camaradas deixam um pouco de lado a objetividade e valorizam a destreza com movimentos alongados e bonitos, mostrando a grande plasticidade da capoeira, é fundamental que o aluno saiba que não se canta neste momento, apenas observa-se o desenrolar dos jogos que geralmente são aplaudidos ao final, não é elegante acertar o adversário ou derrubá-lo durante uma acrobacia ou golpe, você pode sair do contexto chegando ao ridículo.
Mestre Bimba costumava desenvolver neste ritmo a chamada "cintura-desprezada" ou "baloes Cinturados"que consistía em uma seqüência de balões (movimentos em que um jogador e lançado para o alto e precisa cair em pé), geralmente exigido ao aluno graduado.