Inconsciente
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O inconsciente define um complexo psíquico (conjunto de fatos e processos psíquicos) de natureza praticamente insondável, misteriosa, obscura, de onde brotariam as paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte (vide Jung).
O conceito de inconsciente de Jung se contrapõe ao conceito de subconsciente ou pré-consciente de Freud. O pré-consciente seria o conjunto de processos psíquicos latentes, prontos a emergirem para se tornarem objetos da consciência. Assim, o subconsciente pode ser explicado pelos conteúdos que fossem aptos a se tornarem conscientes (determinismo psíquico). Já o inconsciente seria uma esfera ainda mais profunda e insondável. Haveria níveis no inconsciente mesmo inatingíveis.
Jung separou o inconsciente pessoal do inconsciente coletivo. Hoje, não existe consenso se realmente existe um tal inconsciente coletivo, igual ou distribuído igualmente entre todas as culturas e povos. Mas os estudos de mitologia/religião comparada, de todos os povos e de todas as épocas da humanidade, dão fortes indícios e força a este modelo. Cabe aqui citar um grande nome nesta área, Joseph Campbell, autor do livro "O Poder do Mito". Seus estudos de mitologia/religião comparada reforça o modelo de inconsciente coletivo Jung
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[editar] Alguns comentários sobre a necessidade de um "Inconsciente":
A noção de um "inconsciente" Eventualmente o próprio "tempo" é apenas um construto dependente da forma pela qual o cérebro-mente organiza diversas experiências em uma linha dita causal. Isso pode ser observado em pessoas portadoras de transtornos das mais variadas espécies que apresentam ordenações nesse contruto nem sempre lineares o que as leva a serem qualificadas como patológicas em diversos niveis. Em crianças de tenra idade é possivel também observar parece atrelada firmemente à crença em um tempo físico e objetivo, inviolável e inalterável. Devido então à experiência subjetiva da "flexa do tempo" ou à imposibilidad ou se dispuséssemos de outros modelos igualmente explicativos, não seria necessário o modelo do "inconsciente". Atualmente a fisica e de modelo do "inconsciente". Atualmente a fisica quântica evertermos a direção que nossas ações tomam no tempo - mesmo que o mesmo seja um construto -, torna-se "necessária" a especulação de uma "região" indefinida e incognoscível, rotulada dualísticamente de inconsciente, como contraposição à experiência da auto-consciência. Essa necessidade é praticamente uma exigência da manutenção da linearidade causal. Se a mesma não fosse necessária, ou se dispuséssemos de outros modelos igualmente explicativos, não seria necessário o modelo do "inconsciente". Atualmente a fisica quântica aparentemente está questionando a existência de algo "fora" da atualidade atemporal do observador devido ao seu tratamento probabilistico daquilo que simplificadamente se intitula de "realidade". Diversos fenomenos mentais, tais como sonhos, intuiçoes, processos cirativos e mesmo cognitivos, podem ser muito mais facilmente compreendidos se a linearidade causal não for uma necessidade.
Eventualmente o próprio "tempo" é apenas um construto dependente da forma pela qual o cérebro-mente organiza diversas experiências em uma linha dita causal. Isso pode ser observado em pessoas portadoras de transtornos das mais variadas espécies que apresentam ordenações nesse contruto nem sempre lineares o que as leva a serem qualificadas como patológicas em diversos niveis. Em crianças de tenra idade é possivel também observar que as mesmas se comportam como se a sua linearidade ainda estivesse em processo de construção.
Assim, e então como exigência de consistência nesse modelo de tempo fisico e irreversível, torna-se "necessária" a construção da idéia de um inconsciente. Uma solução interessante para contornar a exigência de linearidade desse construto é a mudança de domínio do tempo para o domínio da frequencia. Uma vez que o Observador (auto-consciência, Eu (não o ego), Self, ou a própria experiência da Sciência, como o estado de estar-se-ciente ) passe a organizar suas percepções pelo critério da frequencia e não do tempo, muitos fenômenos mentais tornam-se mais facilmente compreensíveis. Mas por outro lado, as noções de tempo e espaço são então necessáriamente colocadas em segundo plano. O inconsciente deixa de ter necessidade de existir porque o "tempo" que o limita, deixa de ser um fator significativo.
Torna-se mais interessante, mais consequente e mais consistente então, falar de um não-consciente em contraposição à concepção nebulosa de um inconsciente misterioso, inacessível, incógnito, indecifrável, verdadeira cornucópia de soluções na maioria das vezes absurdas para as mais diferentes mazelas provenientes de uma crença na causalidade absoluta e da incapacidade de conceber o tempo - e sua sequela o espaço - como construtos mentais humanos, e não como realidades físicas independentes do Observador.
O Ser Humano pode passar então a viver mais na atualidade, colocando acessos a outros tempos e espaços (eventos) como igualmente construtos, mas não determinismos, principalmente de um inconsciente seja ele pessoal ou coletivo mas sempre nebuloso.