Junkers Ju 87
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Junkers Ju 87 | |
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Descrição | |
Fabricante | Junkers / Alemanha Construcciones Aeronáuticas S.A. / Espanha Amiot / França |
Primeiro vôo | |
Entrada em serviço | |
Missão | Bombardeiro |
Tripulação | |
Dimensões | |
Comprimento | 10,8 m |
Envergadura | 13,8 m |
Altura | 3,9 m |
Área (asas) | 31,90 m² |
Peso | |
Tara | 2.273 kg |
Peso total | 3.324 kg |
Peso bruto máximo | ' kg |
Propulsão | |
Motores | Junkers Jumo 210D |
Força (por motor) | 720 Hp kN |
Performance | |
Velocidade máxima |
310 km/h (Mach: ) |
Alcance bélico | km |
Alcance | 800 km |
Tecto máximo |
9.430 m |
Relação de subida | m/min |
Armamento | |
Metralhadoras | {{{metralhadoras}}} |
Mísseis/ Bombas |
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250 Kg de bombas |
O Junkers Ju 87 foi um avião bombardeiro de mergulho utilizado pela força aérea alemã (Luftwaffe) durante a Segunda Guerra Mundial. Era popularmente conhecido como Stuka (do alemão Sturzkampfflugzeug, bombardeiro de mergulho).
A Alemanha utilizou o "Stuka" pela primeira vez na campanha da Polónia (1939), contra alvos fixos, como as bases da Força Aérea Polaca. Além disso, a aeronave foi também utilizada para apoiar o avanço alemão e combater as tentativas polacas de resistência no sul do país.
O "Stuka" foi também utilizado contra navios na invasão da Dinamarca e da Noruega, e contra a França, em 1940.
As posições fixas das defesas francesas na região de Sedan, foram alvos fáceis para os "Stuka", embora a incapacidade dos comandantes franceses, demonstrada pela sua recusa em chamar os caças para atacar os "Stukas" tivesse ajudado os alemães. O "Stuka" no entanto, não foi muito útil contra as unidades blindadas francesas, porque os tanques, em movimento, revelaram-se alvos difíceis de serem atingidos.
As limitações do projeto do Ju-87 "Stuka" começaram a evidenciar-se apenas quando, em 1940, começou a Batalha da Inglaterra.
336 "Stukas" foram preparados para a missão, inicialmente designados para operações de ataque à navegação no Canal da Mancha. Quando os ingleses passaram a navegar apenas de noite, a utilidade do "Stuka" mostrou-se muito reduzida, pelo que os alemães passaram a utilizar esta aeronave apenas para atacar as bases inglesas como haviam feito na Polónia e na França.
Mas sobre os céus de Inglaterra, a idéia de avião que aterrorizava perdeu efeito. Os radares avisavam os ingleses da chegada de formações de aviões alemães e os "Stukas" tinham que enfrentar os caças britânicos no ar, função para a qual não estavam preparados.
Pensado para atuar em céus dominados pela Luftwaffe, o "Stuka" era muitas vezes completamente varrido dos céus. Em Setembro, num só dia os alemães perderam trinta aparelhos sobre os céus da Inglaterra. A partir daí, o "Stuka" foi pura e simplesmente retirado da operação, limitando-se a pequenas operações no canal da Mancha.
Os alemães utilizaram também o "Stuka" na União Soviética, mas a enorme dimensão do país, tornou a ação de grupos pequenos de "Stuka", pouco relevante perante a enormidade das operações em terra e quando começou o inverno Russo, os "Stukas" tornaram-se completamente inúteis, porque os seus motores não conseguiam sequer funcionar (fato ocorrido também com os tanques Panzer).
Devido à sua baixa velocidade e às características do combate aéreo no Fronte Leste, o "Stuka" foi gradualmente substituído em suas funções pelo Focke-Wulf Fw 190 na versão F (caça-bombardeiro), pois este além de mais rápido, podia carregar carga de bombas equivalente, com a vantagem de se tornar um caça após o ataque, enquanto que na mesma situação o "Stuka" continuava sendo um alvo fácil para os manobráveis caças russos. O "Stuka" continuou sendo utilizado na versão G. Dotado de dois canhões de 37mm Bk 37, o modelo G ganhou fama no papel de destruidor de tanques.
[editar] Curiosidades
Após o lançamento das bombas, a força G gerada durante a recuperação do mergulho podia causar a perda de consciência do piloto por alguns segundos. Conseguia carregar grande carga de bombas para seu tamanho pequeno, porém mantendo formas agressivas que eram muito temidas pelos aliados. O mais conhecido piloto desta aeronave foi Hans-Ulrich Rudel, o mais condecorado piloto da Luftwaffe na 2ª Guerra Mundial.
Em algumas versões, o Stuka era ainda acrescido de uma sirene de mergulho instalada na parte superior do trem de pouso, cujo único propósito era aterrorizar quem quer que estivesse no caminho de suas bombas.