Lingüística Funcional
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{revisão-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto. |
Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo. Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior. |
Segundo Halliday, a língua é um sistema para produzir significados. A perspectiva funcionalista do lingüista leva em consideração, nos estudos sobre a linguagem, um conjunto de situações comunicativas na qual ocorre um processo lingüístico. Esse conjunto de situações comunicativas corresponde aos interlocutores, às condições de produção e à dinâmica do ato comunicativo, enfim.
A identidade na comunicação se constrói pelas relações que estabelecemos com os outros e com o meio em que vivemos, por meio do desempenho de papéis em eventos sociais.
Ao desempenharmos os papéis num evento de fala, nós nos colocamos como sujeitos desse evento, dividindo-nos em tipos diversos de pessoas e categorias sociais. Halliday formulou um esquema, em que, de acordo com sua concepção, as funções básicas da comunicação se dividem da seguinte forma:
a) ideacional - a linguagem tem como finalidade a manifestação de conteúdos que estejam ligados à experiência que o falante possui do mundo concreto, real ou de seu universo subjetivo, interior; b) interpessoal – a linguagem é mantenedora das relações sociais, com a finalidade de expressar papéis sociais na qual haja contato entre dois ou mais indivíduos;
c) textual – a linguagem estabelece vínculos com ela mesma e está ligada às características da situação em que é usada. Nessa função, o indivíduo – falante ou escritor – é capaz de criar textos, enquanto o ouvinte ou leitor consegue distinguir um texto de um conjunto aleatório de frases. A função textual é, pois, um instrumento das outras duas, já que sempre o ato comunicativo necessita da elaboração de discursos.
Essas três funções se combinam e se atualizam simultaneamente nas cláusulas, estruturando assim o contexto conversacional, equilibrando o ato de fala em representação (ideacional), troca (interpessoal) e mensagem (textual).