Paradise Lost (banda)
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Paradise Lost | |
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A banda em concerto no Metalmania 2007 |
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Origem | Halifax |
País | Inglaterra |
Período | 1988 - atualmente |
Gênero(s) | Gothic metal Doom metal Death metal |
Gravadora(s) | G.U.N Records |
Integrantes | Nick Holmes Gregor Mackintosh Aaron Aedy Steve Edmondson Jeff Singer |
Ex-integrantes | Matthew Archer Lee Morris |
Página oficial | Paradiselost.co.uk |
Paradise Lost é uma banda inglesa de gothic metal / doom metal / death metal formada em 1988. Conterrânea de similares como Anathema e My Dying Bride, ela é responsável pela origem do estilo gothic metal e pelo sub-estilo death/doom metal.
Índice |
[editar] Biografia
Paradise Lost nasceu em Halifax, na Inglaterra, em 1988. Assinaram com a gravadora Peaceville Records logo após a gravação de sua primeira demo, lançando seu primeiro álbum, Lost Paradise, em fevereiro de 1990. Este, apesar da produção minimalista e a música baseada muito genericamente no death metal, teve boa repercussão, vendendo bem e sendo bastante elogiado em reviews.
Em março de 1991 lançaram seu segundo álbum, o Gothic. Esta gravação é bastante caracterizada pelo nome, não sendo necessário uma descrição detalhada. Pelo uso de passagens orquestradas, guitarras com afinação grave, vocais femininos tétricos ao fundo e solos negros, o Paradise Lost atingiu um som distinto, original.
Em 1992, a banda deixou a Peaceville Records e assinou um contrato de três anos com a Music For Nations, muito maior. Com Simon Efemey por novo produtor, entraram em estúdio para gravação de, segundo alguns, suas melhores 11 faixas. Em junho de 1992, Shades of God foi lançado. O álbum apresentava ótimos riffs, paradas acústicas e letras num nível jamais alcançado por suas gravações anteriores. Shades of God lançou-os cada vez mais para longe do death metal, numa categoria que não havia ainda maneira de definir.
Após uma turnê de grande sucesso, a banda voltou diretamente para a Longhome Studios, com a mesma fórmula de Simon Efemey e desenhos de Dave McKean. O resultado foi o EP As I Die, lançado em Outubro de 1992, o mais aclamado no single of the Week da MTV européia, onde alcançou alta rotatividade, superior, inclusive, a um single do Metallica.
O quarto álbum, Icon, novamente com a produção de Simon Efemey, lançado em Junho de 1993, foi saudado como uma obra-prima do metal gótico e cimentou sua posição na cena metal corrente. Este trabalho também resultou no sepultamento definitivo da formação death metal da banda.
Outro EP na carreira da banda, Seals the Sense, foi a base dos shows da banda nos festivais do verão de 1994. Em meio a estes, a banda crescia a cada show, chegando a se apresentar para 70.000 fãs que gritavam no show Rock in the Ring, em Nürnberg, Alemanha. A banda continuou em grandes festivais por toda a Europa e terminou o verão com o lançamento de um vídeo em longa metragem com a Harmony Breaks, em Agosto.
No fim de 1994, o baterista Matt Archer saiu da banda para a entrada de Lee Morris. Sua saída foi justificada como "perda do interesse pela banda". Apesar da mudança na formação da banda, o novo baterista não teve grande impacto na gravação do álbum seguinte, Draconian Times, pois a maior parte das músicas já haviam sido escritas e inclusive gravadas.
Neste álbum (Draconian Times, lançado em 1995), a composição das músicas melhorou dramaticamente. O álbum é cheio de melodias, ritmos pesados, bateria sólida, letras inspiradas e vocais impecáveis. Desde a primeira música, Enchantment, a banda cria um clima e provoca a imaginação, inspirando o ouvinte a pensar, uma fuga muito bem vinda do lixo impensado dos anos 90.
Para apoiar o lançamento deste álbum, o Paradise Lost embarcou numa turnê a nível mundial, chegando à marca de um milhão de cópias vendidas, nunca antes atingida por uma banda do estilo.
O álbum seguinte, One Second (1997), causou certo alvoroço entre os fãs pela utilização de bateria eletrônica, ritmos inspirados no synthpop dos anos 80 e menos guitarra. Mas a banda cuidou para que as belas melodias contidas neste trabalho e as músicas atraíssem e mantivessem os antigos fãs e, assim, conquistassem alguns novos.
O Paradise Lost parecia ter chegado ao seu auge e em 1999 apareceu com um álbum que supreendeu os fans mais tradicionais. A influência do som gótico/synthpop dos anos 80 aumentou consideralvelmente, sendo o disco muito semelhante ao som da banda Depeche Mode. Clima atmosférico e a praticamente ausência de guitarras predominam no disco, o que causou estranheza de boa parte dos fans, acusando-os de selling-out.
[editar] Membros
- Nick Holmes - Vocal
- Gregor Mackintosh - Guitarra
- Aaron Aedy - Guitarra
- Steve Edmondson - Baixo
- Jeff Singer - Bateria
[editar] Membros antigos
- Matthew Archer - Bateria
- Lee Morris - Bateria
- Kay Fields - Vocal (integrante convidada)
[editar] Discografia
- Paradise Lost (demo) - 1988
- Frozen Illusion (demo) - 1989
- Lost Paradise - 1990
- Gothic - 1991
- Shades of God - 1992
- Icon - 1993
- Draconian Times - 1995
- One Second - 1997
- Host - 1999
- Believe in Nothing - 2001
- Symbol of Life - 2002
- Paradise Lost - 2005
- In requiem - 2007
[editar] Ligações externas
- Paradiselost.co.uk
- Ouça a banda no site My Space