Parque das Nações
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O Parque das Nações é a designação actual da antiga Zona de Intervenção da Expo, que inclui o local onde foi realizada a Exposição Mundial de 1998 e ainda todas as áreas sob administração da ParqueExpo, S.A. Esta área tornou-se, entretanto, um centro de actividades culturais e um novo bairro da cidade, com perto de 15.000 habitantes (prevendo-se que o total de população seja de 25.000, daqui a poucos anos), com várias instituições culturais e desportivas próprias.
A sua arquitectura contemporânea, os espaços de convívio e todo o projecto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial.
Destacam-se, como exemplos da arquitectura presente no Parque das Nações, as abóbadas das plataformas da Gare do Oriente, de Santiago Calatrava, impondo a sua linha arquitectónica; o Pavilhão de Portugal, do arquitecto português Álvaro Siza Vieira, que tem por entrada uma imponente pala de betão pré-esforçado, que se baseia na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.
O Parque dispõe de um Pavilhão do Conhecimento, um moderno museu de ciência e tecnologia com várias exposições interactivas; um teleférico transporta os visitantes de uma ponta à outra da área da antiga exposição. De referir ainda a emblemática Torre Vasco da Gama, o edifício mais alto de Lisboa.
O Parque das Nações é administrado, actualmente, pela ParqueExpo, S.A. A zona pertencente ao Concelho de Lisboa irá ser transferida para a administração da Câmara Municipal de Lisboa no início de 2006. A zona pertencente ao Concelho de Loures ainda não tem data de transferência negociada.
Legalmente, o Parque das Nações divide-se pela freguesia de Santa Maria dos Olivais, no Concelho de Lisboa, e de Moscavide e Sacavém, no Concelho de Loures. Vários sectores da população do Parque e algumas entidades defendem a criação da Freguesia do Oriente, no Concelho de Lisboa, que englobe as três áreas numa só administração, de forma a que o fim da gestão urbana da ParqueExpo, S.A. não signifique o retalhar do Parque das Nações.
Existem já várias entidades e organizações com origem na comunidade residente do Parque das Nações, como, por exemplo, o Clube Parque das Nações, a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, para além de empresas e instituições variadas.