Sérgio Jockymann
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Sérgio Jockymann (Palmeira das Missões, ? de 1930) é um jornalista, romancista, poeta e teatrólogo brasileiro.
Seus pai, um engenheiro agrônomo e farmacêutico e sua mãe, professora primária, tiveram uma forte influência para que nele despertasse o gosto pela literatura.
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[editar] Carreira como jornalista
Jornalista desde os 17 anos, trabalhou como comentarista nos jornais Diário de Notícias de Porto Alegre; na Companhia Jornalística Caldas Júnior, nos jornais Correio do Povo e Folha da Tarde e na rádio Guaíba AM. Seu talento foi reconhecido por ocasião da morte do então presidente Getúlio Vargas, com a publicação de um artigo intitulado "Há um homem pelas ruas", no jornal Diário de Notícias.
Foi diretor geral da Rádio Farroupilha; diretor, apresentador e produtor da antiga TV Piratini; foi comentarista na TV Difusora (atual Band RS) e na TV Gaúcha (atual RBS). Tinha um quadro diário no programa Portovisão, da TV Difusora, até 1980, quando se transferiu para o horário noturno, fazendo o comentário final, às 21h20, no programa Guaíba ao Vivo.
Retornando ao jornalismo no final dos anos 80, após o trabalho como autor de telenovelas e seriados de televisão, fundou e editou o Jornal RS, em Porto Alegre.
Quando a TV Guaíba foi à falência, Sérgio Jockymann tomou as rédeas da emissora temporariamente, antes da chegada do novo dono, o empresário da soja Renato Bastos Ribeiro. Nos meses em que Jockymann dirigiu a emissora, colocou no ar muitas atrações locais, como o programa da hora do almoço Aqui e Agora, apresentado pela primeira e única nissei na televisão do Rio Grande do Sul. O Aqui e Agora tinha como cenário uma parede de fundo branca, com um logo de duas letras A em vermelho e laranja. Era composto de vários quadros de comentários e notícias, esporte, entrevistas. Logo depois, ia ao ar o programa jovem Clip Clap, apresentado por Gaio Fontela. O programa Magda Beatriz Entrevista era produzido por Claudinho Pereira e ia ao ar no início da tarde. Jockymann ainda criou e dirigiu o A Hora e A Vez do Rio Grande, de entrevistas, com José Fontela.
Atualmente continua exercendo sua profissão na mídia impressa, com a inserção de colunas diárias nos jornais do Grupo Editorial Sinos.
[editar] Carreira como escritor
[editar] Teatro
É autor de inúmeras peças teatrais, entre as quais Caim (1955), Tutu Marambá, Boa tarde, excelência (1962), Marido, matriz e filial, Lá e Treze, entre outras. Em 1980, sua peça teatral Spiros Stragos foi publicada pelo Ministério da Educação e Cultura e obteve o 2º lugar no IX Congresso Nacional de Dramaturgia.
[editar] Poesia, conto, romance
- 1957 - prêmio de "Poesia do Ano", atráves de concurso literário da Divisão de Cultura de Porto Alegre;
- 1958 - Poemas em negro - publicado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL);
- 1975 - Vila Velha - volume I - coletânea de contos escritos para o jornal Correio do Povo e publicado pela Editora Garatuja;
- 1976 - Vila Velha - volume II - publicado pela mesma editora, em decorrência do sucesso da obra anterior;
- 1982 - Clô Dias & Noites - romance, publicado pela Editora L±
- 2000 - Sortilégio - romance, publicado pela Editora L&PM.
[editar] Televisão
- 1969 - Confissões de Penélope (seriado - TV Tupi)
- 1969 - Nenhum homem é Deus (TV Tupi)
- 1970 - A gordinha (TV Tupi)
- 1972 - Na idade do lobo (TV Tupi)
- 1973 - O conde Zebra (TV Tupi)
- 1974/1975 - O machão (TV Tupi)
- 1975 - O sheik de Ipanema (TV Tupi)
- 1975/1976 - Vila do Arco (TV Tupi)
- 1978 - Roda de fogo (TV Tupi)
- 1981 - Dulcinéa vai à guerra (TV Bandeirantes)
- 1984 - Casal 80 (seriado - TV Bandeirantes)