Thingol
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Thingol é um personagem da obra de J.R.R.Tolkien, O Silmarillion. Seus nomes, na língua Élfico-cinzenta e Alto-élfica são Elu Thingol e Elwë Singollo, que significam Manto Cinzento.
Era um Elfo de linhagem primária, ou seja, foi um dos que ganhou a vida no Despertar dos Elfos na lagoa Cuiviénen. Quando os Valar convidaram os elfos para morar em Aman, ele foi um dos três elfos que foram visitar o Reino Sagrado para ver se concordavam ou não com a viagem. Afinal, concordaram.
Ele e seu irmão, Olwë, lideravam o clã de elfos Telerin, mas se perdeu nos bosques de Nan Elmoth, e lá conheceu sua futura esposa, uma Maia, chamada Melian. O clã dos Telerin, depois de muito procurá-lo, acabou partindo. Junto com Melian fundou um reino chamado Doriath, do qual tornou-se rei de um povo élfico chamado Sindar, os Elfos-cinzentos. O poder de Melian protegia o reino, pelo chamado Cinturão de Melian.
Sua esposa deu-lhe uma filha, chamada Lúthien, que era a mais bela dos Filhos de Eru. Ela apaixona-se por um mortal chamado Beren, e para conceder a mão da filha a ele, Thingol lhe pede uma Silmaril, entrelaçando assim seu destino na Maldição de Mandos. Beren consegue a Silmaril.
Thingol era muito respeitado pelos naugrim de Nogrod e Belegost. Não que os sindar e os naugrim fossem amigos, mas tinham habilidade nas forjas e na escavação e escultura em pedra. Esse trabalho era bem pago por Thingol, mas quando Thingol pede que os Anões engastem a Silmaril num colar preciosíssimo, o Nauglamiîr, que era a maior jóia dos Anões, uma série de conflitos culmina em sua morte.
É um ancestral de Elros, que deu origem à raça dos grandes Reis de Númenor e Gondor (do qual Aragorn descende), e de Elrond meio-elfo, pai de Arwen Undómiel.