Veja (revista)
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Veja | |
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Editor | Eurípedes Alcântara |
Categorias | Notícias |
Frequência | Semanal |
Circulação | Nacional |
Circulação total | 1 099 653[1] |
Primeira edição | 11 de Setembro de 1968 |
País | Brasil |
Línguas | Português |
Website | veja.com.br |
A Veja é uma revista semanal brasileira publicada pela Editora Abril. Sua primeira edição foi publicada em 1968, e foi criada pelos jornalistas Victor Civita e Mino Carta. Com uma tiragem superior a um milhão de exemplares [1], Veja é a revista de maior circulação no Brasil e a quarta maior revista semanal do mundo, atrás apenas da Time, da Newsweek e da U.S. News & World Report [2].
A revista aborda temas a respeito do cotidiano da sociedade brasileira e, por vezes, mundial, como política, economia, cultura, comportamento e guerras, bem como conflitos e negociações diplomáticas. Seus textos são elaborados em sua maior parte por jornalistas, porém, nem todas as seções são assinadas. Trata também temas como tecnologia, ecologia e religião com certa regularidade. Possui seções fixas sobre cinema, literatura, música e guias práticos sobre assuntos diversos. A revista é entregue aos seus assinantes aos sábados e nas bancas aos domingos, mas traz a data das quartas-feiras.
Índice |
Fatos históricos
Em 25 de abril de 1992 a revista publicou uma entrevista exclusiva com Pedro Collor de Mello (irmão do então presidente Fernando Collor de Mello), em que o entrevistado denunciava irregularidades de desvio de dinheiro público em uma suposta parceria com Paulo César Farias. Essa entrevista desencadeou uma série de novas denúncias e investigações culminando com o impeachment e a renúncia do presidente da República. É notável, entretanto, a participação da revista na eleição de Collor, com reportagens acusadas de parciais, como a que trazia à capa uma foto de Collor com a legenda "O Caçador de Marajás".
Em 14 de maio de 2005, reportagem da revista teve papel relevante na eclosão de outra crise política de grandes proporções, quando divulgou a transcrição de um vídeo em que se flagrava, com uma câmera escondida, o então funcionário dos Correios Maurício Marinho explicando a dois empresários como funcionaria um esquema de pagamentos de propina para fraudar licitações. Tal esquema envolveria o deputado Roberto Jefferson, e sua denúncia serviu de ignitor para que este deputado deflagrasse o chamado escândalo do mensalão.