Behaviorismo radical
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Behaviorismo radical, postulado por Burrhus F. Skinner, surgiu dentro da Psicologia como uma proposta filosófica e com um projeto de pesquisa em oposição ao behaviorismo metodológico de orientação positivista. É o campo filosófico da análise do comportamento. As questões trabalhadas no Behaviorismo Radical avaliam a repercussão e a validade das pesquisas científicas experimentais no estudo do comportamento. Skinner teve como referência as idéias dos filósofos da ciência, incluindo Percy Bridgeman, Ernst Mach e Jules Henri Poincaré. Estes criaram novos modelos de pensamento explanatório que não dependiam de nenhuma subestrutura metafísica. No decorrer de sua obra, Skinner teorizou que a lógica do modelo de seleção natural de Darwin também poderia ser aplicada ao comportamento dos indivíduos, como um novo modelo causal diferente do mecanicismo. O behaviorismo radical, para Skinner, é um caso especial da filosofia da ciência: "não é a ciência do comportamento humano, é a filosofia dessa ciência". O behaviorismo radical busca compreender questões humanas como "comportamento", "liberdade" e "cultura" dentro do modelo de seleção por consequências e rejeitando o uso de variavéis não-físicas (sem dimensão no tempo-espaço).
Um filósofo behaviorista radical defende que as diferentes explicações sobre o comportamento humano deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis e não de abstratas especulações.
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Link Externo: http://www.behaviorismo.psc.br