Black Sabbath
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Black Sabbath | |
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![]() Black Sabbath em 1999 |
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Origem | Birmingham |
País | Inglaterra, Reino Unido ![]() |
Período | 1968 - atualmente |
Gênero(s) | Heavy metal Hard rock |
Gravadora(s) | Warner Bros. I.R.S. Records EMI |
Integrantes | Ozzy Osbourne Bill Ward Tony Iommi Geezer Butler |
Ex-Integrantes | Ronnie James Dio, Vinny Appice, Ian Gillan, Geoff Nicholls, Tony Martin, Cozy Powell, Neil Murray, Bobby Rondinelli, Laurence Cottle, Terry Chimes, Jo Burt, Bob Daisley, Bev Bevan, Dave Spitz, Eric Singer, Glenn Hughes, David Donato, Ray Gillen |
Site oficial |
O Black Sabbath é uma banda britânica formada em 1968 pelo quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Bill Ward (baterista) e Geezer Butler (baixista). Devido ao seu novo estilo de fazer música (uso de temas como magia negra e rituais satânicos) lançaram as bases do Heavy Metal.
Índice |
[editar] História
Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath, na verdade ainda se chamava Earth. Foi a pioneira em lançar as fundações do heavy metal que assaltou a música popular nos anos 70 e 80. A maneira diferente de tocar - som cru, pesado - com letras mais fortes - abordando temas satânicos e místicos tornaram-se o modelo para inúmeros grupos que se seguiram. Seu álbum homônimo de 1970 continua sendo um dos mais inovativos e influentes da história do rock.
O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), inicialmente se chamou Polka Tulk e mais tarde Earth. Tomaram de assalto o circuito de pubs e clubes de sua cidade natal, com muita energia, blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores na Inglaterra e em 1969 mudaram seu nome para Black Sabbath. O novo nome espelhava a imagem escura, pesada e mística da banda, seu gosto por temas sobrenaturais.
Em 1969 entraram em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O álbum "Black Sabbath" chegou ao Top Ten das paradas britânicas, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fãs fervorosos em ambos os lados do atlântico.
O grande salto para a banda ocorreu com a gravação de "Paranoid", um álbum pioneiro do heavy metal. Contando com os riffs cortantes da guitarra de Iommi, o excelente vocal de Ozzy e o rítmo de Butler e Ward, "Paranoid" alcançou o número um nas paradas inglesas e chegou ao número oito na américa, onde permaneceu por mais de um ano, virando disco de platina. A faixa título, um verdadeiro mergulho na loucura, foi o maior hit. A banda fez sua primeira turnê americana no outono deste ano.
"Master of Reality", o terceiro álbum do Black Sabbath, foi lançado em agosto de 1971. Entre as oito músicas estavam algumas que se tornaram marcas registradas da banda, como "Children of the Grave" e "Sweet Leaf".
O Black Sabbath gravou o álbum chamado "Vol. 4" no início de 1972 no Record Plant, em Los Angeles. Somando-se a poderosas músicas como "Supernaut" e "Under The Sun", o álbum revelava um lado completamente novo para a banda, com músicas melódicas, cuidadosamente escritas e tocadas, como "Cornucopia" e a instigante "Laguna Sunrise", uma composição instrumental que se tornaria uma das marcas registradas da banda.
![Black Sabbath em 1973 no Cal Expo Festival](../../../upload/shared/thumb/1/1f/BlackSabbath19720012200.sized.jpg/250px-BlackSabbath19720012200.sized.jpg)
Considerado um dos clássicos do hard rock, o álbum de 1973, "Sabbath Bloody Sabbath", ganhou aclamação da crítica. Músicas como "Killing Yourself to Live", "Looking For Today" e a faixa título aliavam o som poderoso do grupo a letras mais amplas e multi-facetadas. Produzido, escrito e gravado pela banda, "Sabbath Bloody Sabbath" foi um ponto alto na sua longa carreira.
Quando "Sabotage", sexto disco do Black Sabbath, foi lançado em 1975, não apenas estava comprovada a competência da banda, mas também era óbvia a melhoria dos arranjos, produção e lirismo. "Sabotage" é o Sabbath ainda no topo da carreira.
"We Sold Our Soul For Rock and Roll" foi uma demolidora coletânea, composta de quatorze músicas, todas clássicos do hard rock e heavy metal. Trata-se de uma excelente amostra da carreira da banda, desde o primeiro álbum até "Sabotage".
"Technical Ecstasy" trata-se de um dos mais inventivos e originais álbuns de estúdio do Black Sabbath. Traz músicas típicas da banda, como "Back Street Kids", "Gypsy", "Rock 'N' Roll Doctor" e a principal do LP, "Dirty Women".
Em 1977 Ozzy deixou o Black Sabbath por problemas pessoais. Durante esse periodo, de outubro de 77 a janeiro de 78, Dave Walker do Fleetwood Mac, o substituiu. Com esta formação a banda tocou ao vivo apenas uma vez, para um programa de televisão, e gravou "Junior´s Eyes" com diferentes letras, e com vocais de Bill Ward em uma de suas músicas.
Sendo o oitavo álbum de estúdio de uma carreira que se extende por mais de duas décadas, o lançamento de 1978, "Never Say Die", traz algumas das mais memoráveis letras. "Never Say Die" captura toda a força da formação original. Foi o último álbum com Ozzy à frente do Sabbath. Inclui as músicas "Johnny Blade", "Breakout", "Shock Wave" e a faixa título, todas tocadas no repertório da banda ao vivo.
Em 1979, algumas músicas do próximo album já estavam sendo finalizadas, e seriam gravadas. Ozzy Osbourne, com problemas pessoais, deixou a banda novamente. Segundo Tony Iommi, "Ozzy apenas não estava mais afim de continuar com a banda. Não havia mais vontade nele". Logo, Ozzy foi substituído por Ronnie James Dio, um americano que havia participado do grupo Elf e sido parte da banda Rainbow de Ritchie Blackmore. Foi a primeira mudança de formação do grupo em mais de uma década. "Heaven and Hell" foi o primeiro álbum com o novo cantor. As músicas foram escritas pela banda com a participação de Dio. Para a maioria dos fãs assíduos do Black Sabbath na época, a mudança de vocal soava como uma ofensa, mas a música Heaven and Hell se tornou um hino para os novos fãs de Black Sabbath, pois esta era a época do tão aclamado NWOBHM, o New Wave Of British Heavy Metal.
Lançado em 1981, segundo álbum com o vocalista Dio e o primeiro álbum com o novo baterista Vinnie Appice, "Mob Rules" apresenta músicas massacrantes como "Turn Up The Night", "Slliping Away" e "The Mob Rules".
Em 1982 o Black Sabbath lançou um álbum ao vivo, "Live Evil", contendo todos os grandes hits de todos os álbuns lançados. Logo após a gravação Ronnie James Dio e Vinnie Appice deixaram a banda. Um boato famoso diz que o Dio tentou "sabotar" a mixagem do álbum para destacar a sua voz no som da gravação.
O álbum "Born Again", de 1983, trazia como vocalista Ian Gillan, originalmente membro do Deep Purple. O baterista original do Sabbath, Bill Ward, voltara à banda. Alguns dos destaques deste álbum são "Trashed", "Digital Bitch" e "Zero The Hero". Na turnê, Bev Bevan, da banda ELO, substituiu Ward. Depois da turnê Bev Bevan e Ian Gillan deixaram a banda. Bill Ward voltou e o Sabbath experimentou um novo vocalista, Dave Donato. Esta formação nunca gravou e Dave Donato foi demitido da banda após uma entrevista muito egocêntrica. Tentaram novamente manter a banda no ar com o vocalista Ron Keel. Finalmente, com a saída de Geezer Butler, o Sabbath acabou.
Três anos depois, em 1986, Tony Iommi lançou o álbum "Seventh Star", anunciado como "Black Sabbath featuring Tony Iommi". Deveria tratar-se de um álbum solo de Iommi, mas a gravadora decidiu usar o nome do Black Sabbath. Glen Hughes, do Deep Purple, foi o vocalista. Durante a turnê americana Glen Hughes saiu, sendo substituído por Ray Gillen. Com ele, foi gravada uma demotape do que seria o próximo álbum. A gravadora exigiu que Ray Gillen fosse substituido pelo vocalista, até então desconhecido, Tony Martin.
Em 1987 o Black Sabbath lançou o seu décimo quarto álbum, "The Eternal Idol", que teve grandes sucessos como "Shining", "Hard Life to Love", "Born to Lose" e "Lost Forever". A formação da época era constituída de Tony Iommi, Tony Martin (vocais), Dave Spitz, Bob Daisley (baixo), Bev Bevan (percussão) e Eric Singer (bateria, que mais tarde iria para o Kiss).
Em 1989, o Black Sabbath lançou "Headless Cross", com destaques como "Devil and Daughter", "When Death Calls", "Black Moon" e a faixa título. A formação consistia de Tony Iommi, Tony Martin, Cozy Powell (bateria) e Laurance Cottle (baixo). Laurance Cottle mais tarde foi substituído por Neil Murray.
Em 1990, vinte e dois anos após a formação, foi gravado "TYR". Mantinha o estilo inaugurado em 1987 com "The Eternal Idol". Alguns destaques deste álbum são "Anno Mundi", "Jerusalem", "The Sabbath Stones" e a balada "Feels Good to Me". Este álbum obteve um recorde de vendas, completamente inesperado.
1992 foi o ano da reunião de Ronnie James Dio, Geezer Butler, Vinnie Appice e Tony Iommi. O álbum "Dehumanizer" foi aguardado e aclamado. Alguns dos hits foram "Time Machine", "TV Crimes", "Master of Insanity" e "Sins Of The Father". "Time Machine" fez parte da trilha sonora do filme "Wayne's World" ("Quanto Mais Idiota Melhor").
Em 1994 o Black Sabbath lançou seu décimo oitavo álbum, "Cross Purposes" que entre outros hits incluiu as músicas "I Witness", "Cross of Thorns", "The Hand That Rocks The Cradle", "Immaculate Deception" e "Psychophobia". A formação da banda consistia de Tony Martin (vocal), Geezer Butler, Tony Iommi e Bobby Rondinelli (bateria, Ex-Rainbow). Nesta época foi lançado também o album ao vivo "Cross Purposes Live", que era um box com o disco e o vídeo do show.
Em 1995 o Black Sabbath lançou "Forbidden", com o destaque para as músicas "The Illusion of Power", "Get a Grip", "Shaking Off The Chains" e "Sick and Tired". A formação da banda consistia de Tony Martin, Neil Murray (baixo), Tony Iommi e Cozzy Powell (bateria). Cozzy Powel deixou a banda no meio da turnê americana e foi substituído por Bobby Rondinelli.
No ano de 1997 foi anunciada a tão esperada volta da formação original, com Ozzy, Bill Ward, Tony Iommi e Geezer Butler, um momento histórico para o Black Sabbath. Logo após, seguiu-se o Ozzfest com várias bandas além da banda de Ozzy e, fechando a noite, o Black Sabbath original. O resultado desta tour foi "Reunion", um álbum ao vivo que traz clássicos absolutos juntamente com músicas que a muito não se escutavam num show da banda, caso de "Dirty Woman" e "Sweet Leaf".
Depois de alguns boatos sobre a substituição de Ozzy por Ronnie James Dio, foi confirmado em outubro de 2006 que a formação do álbum "Heaven and Hell" (Tony Iommi, Geezer Butler, Bill Ward e Dio) voltaria a tocar junto, sob o nome desse álbum, participando de festivais e gravando a compilação "Black Sabbath: The Dio Years". No fim de Novembro Bill Ward declarou em seu site[1] que não participará das gravações ou dos shows desse projeto e será substituido por Vinny Appice.
[editar] Integrantes
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[editar] Discografia
[editar] Álbuns oficiais
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Atingidas |
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#23 US |
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#12 US |
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#8 US |
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#13 US |
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#11 US |
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#28 US |
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#51 US |
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#69 US |
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#28 US |
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#29 US |
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#37 US |
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#39 US |
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#78 US |
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#168 US |
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#115 US |
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#44 US |
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#122 US |
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#11 US |
1970-1975) |
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[editar] Álbums não oficiais e tributos
- 1980 Live at Last
- 1995 Between Heaven & Hell
- 1997 Masters of Misery Tribute
- 1999 Hell Rules - A Sabbath Tribute
- 2000 Hell Rules II
- 1994 Nativity in Black
- 2000 Nativity in Black II
- 2000 The Best of (Limited Deluxe)
- 2000 Dehumanized Witch - A Mk2 Sabbath Tribute
- 2002 The String Quartet Tribute to Black Sabbath
- 2002 Sabbatum
- 2002 Bhangra Bloody Bhangra Tribute
- 2002 Hail Stonehenge Gods Tribute
- 2004 Sabbath Crosses: Tribute to Black Sabbath
- 2004 Evil Lives: True Metal Tribute to Black Sabbath
- 2005 Everything Comes & Goes: A Tribute to Black Sabbath
[editar] Ligações externas
Black Sabbath |