Browning Automatic Rifle
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| Browning M1918A2 | |
|---|---|
| Tipo | espingarda automática |
| País | EUA |
| Inventor | John Browning |
| Data de design | 1917 |
| Período de produção | 1918 a >1940 |
| Número de unidades fabricadas | >85 000 |
| Tempo em serviço | 1918 a >1960 |
| Características | |
| Calibre | .30 |
| Acção operacional | operada a gás, culatra aberta |
| Taxa de fogo | 300 to 650 balas/min |
| Velocidade do açaime | 805 m/s |
| Alcance eficaz | |
| Peso | 8.6 kg |
| Comprimento | 1214 mm |
| Tambor | 610 mm |
| Capacidade da magazine | 20 balas |
| Variantes | 1918A1, 1918A2 |
A Browning Automatic Rifle (BAR) foi uma família de espingardas automáticas (ou metralhadoras) utilizada pelos Estados Unidos da América durante o século XX. Desenhada em 1917 pelo desenhador de armas John Browning como uma substituição para a Chauchat e Hotchkiss M1909. A intenção inicial era desta ser utilizada como uma espingarda automática leve, mas acabou por servir a maior parte da sua carreira como uma metralhadora de suporte leve com um bípede.
[editar] Design
A BAR é uma arma operada a gás e a ar-refrigerado. Como desenvolvida para os EUA, a BAR adoptou o calibre padrão de serviço daquele período, o .30-`06 Springfield. Podia pesar de 7.3 a 8.6 kg vazia, dependendo do modelo.
A Browning BAR M1918 permitia também o utilizador escolher o tipo de fogo a partir do modo automático ou semi-automático. Entrando pela primeira vez em Fevereiro de 1918, era esperado que a BAR ajuda-se no combate contra as trincheiras utilizando o conceito de "fogo a marchar" — uma arma para fornecer fogo de suporte enquanto acompanhava os soldados de infantaria que corriam de trincheira em trincheira. Os atiradores recebiam um cinto com mais munições. A velocidade e o grande número de munições permitiam à arma fornecer um rápido fogo de suporte, fazendo assim o inimigo se proteger enquanto outros soldados avançavam.
Em 1940 o modelo final, o M1918A2, foi introduzido. Neste modelo o modo de fogo semi-automático foi removido, ficando apenas o modo automático. A taxa de fogo foi ajustado, e o utilizador da arma passou a poder escolher entre "rápido" (500-650 round/min) e "lento" (300-450 round/min).
Embora tenha sido criada para ser uma arma leve para ser usado nas trincheiras. De leve ele não tinha nada, pois pesava mais 7,200 Kg. Quando disparava no automático a sua vibração era forte demais para se manter a arma em mira, e o bipé que ra distribuído junto com a arma era pesado e desajeitado, por ser dificil ajustar, a maioria dos soldados optavam por jogá-lo fora.
O seu cano que não podia ser trocado e seu carregador pequeno (20 cartuchos) tornavam impossível o uso da arma para sustentação de fogo ininterrupto(tarefa que se espera de uma arma desse tipo). Sendo assim muitos soldados utilizavam o BAR como mum fuzil automático normal, o que definitivamente não era.
Na realidade a coisa mais gentil que se pode dizer do BAR é que ele era um meio-termo que não deu certo.
A BAR chegou a servir em várias frentes de três conflitos — Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial e Guerra da Coreia. Chegou mesmo a ser utilizada na Guerra do Vietname quando os EUA passaram uma grande quantidade destas espingardas para o Vietname do Sul. Entre as nações que fazem parte da NATO algumas decidiram adoptar a BAR e utilizar a mesma nos anos 90:
- Polónia (Browning wz.1928);
- Bélgica (FN M1930);
- Suécia
A Suécia chegou inclusive a desenvolver variantes da BAR durante os anos 30.
