Bruno de Menezes
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Bento Bruno de Menezes Costa ou simplesmente Bruno de Menezes, ( Belém, 21 de março de 1893 - Manaus, 2 de julho de 1963), foi um escritor brasileiro.
Ele nasceu no bairro do Jurunas em Belém do Pará. Filho de Dionísio Cavalcante de Menezes e Maria Balbino da Conceição Menezes.
Cursou apenas o primário no grupo escolar José Veríssimo. Ainda menino se tornou aprendiz de encardenador, nessa profissão manteve um contato maior com livros literários, o que colaborou em muito para que seu gosto pela literatura e o desejo pelo saber aumentasem.
Foi funcionário público estadual, servindo, no Tesouro do Estado, na Secretaria de Agricultura, Diretor do Departamento Estadual de Cooperativismo. Fundou em 1923, a revista Belém Nova. Em 30 de maio de 1944 se tornou membro da Acadêmia Paraense de Letras, ocupando a cadeira de Natividade Lima.
Foi presidente da Acadêmia Paraense de Letras. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará e à Comissão Parense de Folclore. Casou-se com a profª Francisca Santos de Menezes, com a qual teve sete filhos.
Faleceu em Manaus em 2 de julho de 1963, aos setenta anos de idade, de infarto no miocárdio. Seu corpo foi velado na sede da Acadêmia Amazonense de Letras, chegando em Belém no dia 3 de julho, no dia 4 de julho foi sepultado no cemitério de Santa Izabel.
[editar] Obras
Poesia
- Crucifixo - 1920.
- Bailando no Lunar - 1924.
- Poesia - 1931.
- Batuque - 1931.
- Batuque, em braile - 2006.
- Lua Sonâmbula - 1953.
- Poema para Fortaleza - 1957.
- Onze Sonetos - 1960.
Folclore
- Boi Bumbá: auto popular - 1958.
- São Benedito da Praia: folclore do Ver-o-peso - 1959
Estudo literário
- À margem do "Cuia Pitinga": estudosobre o livro de Jacques Flores - 1937.
Ficção
[editar] Prêmios
- "Cidade de São Jorge dos Ilhéus", Bahia em 1960. com Onze Sonetos.
- "José Veríssimo", oferecido pelo Governo do Estado do Pará em 1954. Com o romance Candunga.
