Câmara de gás
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A Câmara de gás foi um dos instrumentos utilizado principalmente pelos alemães na II Guerra Mundial para a eliminação em massa de seus prisioneiros nos campos de extermínio.
Nestas câmaras de gás era utilizado o Zyklon B (pastilhas que eram colocadas nos ralos dos chuveiros e que eram activadas pela água). Homens e mulheres, novos e velhos, eram levados para estas câmaras, sob o pretexto de tomarem banho, sendo depois mortos pela acção do Ziklon-B. Também era realizado um cuidadoso trabalho para que as vítimas realmente pensassem que tomariam banho e sairiam de lá vivas: os alemães ordenavam que todos tirassem as roupas e depois cada vítima recebia um cabide numerado para que colocasse suas roupas para que depois do "banho", pudessem reavê-las, e as pessoas eram obrigadas a levantar os braços ao entrar para que assim houvesse mais espaço para acomodar mais pessoas, e antes de entrar na câmara, as pessoas tinham seus cabelos cortados por prisioneiros que habitavam o campo havia mais tempo, e em um espetáculo de sadismo, algumas vezes, os alemães convocavam uma banda para entreter os prisioneiros antes de levá-los para a câmara. Assim que as portas se fechavam, a luz era apagada e o gás começava a invadir a câmara. Muitas vezes as paredes tinham de ser lavadas cuidadosamente após cada utilização, pois no desespero, várias pessoas se jogavam contra as paredes para se suicidar. A decisão de usar a câmara de gás foi tomada na Conferência de Wansee, em 1942, e primeiramente usavam gás carbônico do motor de um tanque. A última utilização das câmaras de gás ocorreu em 1944, em Auschwitz-Birkenau, o mais tenebroso campo de extermínio.
A câmara de gás é ainda uma forma de aplicação da pena de morte legalmente permitida em alguns estados dos Estados Unidos, embora seja normalmente utilizada para esse efeito a injecção letal. O último condenado executado por este meio (até 2006) foi Walter LaGrand, em 4 de Março de 1999, no Arizona.