Caneças
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
![]() |
![]() |
Brasão | Bandeira |
Gentílico | Canecense |
Concelho | Odivelas |
Área | 5,85 km² |
População | 10 647 hab. (2001) |
Densidade | 1 820,0 hab./km² |
Fundação da freguesia | 1915 |
Orago | São Pedro |
Código postal | 1685 Caneças |
Endereço da Junta de Freguesia |
Largo Vieira Caldas, 18 - 1º Esq. 1685-605 Caneças |
Sítio | www.jf-canecas.pt |
Endereço de correio electrónico |
jfcanecas@mail. telepac.pt |
Freguesias de Portugal ![]() |
Caneças é uma freguesia portuguesa do concelho de Odivelas, com 5,85 km² de área e 10 647 habitantes (2001). Densidade demográfica: 1 820,0 h/km².
Índice |
[editar] Geografia
Caneças inclui os sítios de Caneças, Lugar d'Além, Piçarras e Vale Nogueira. Faz fronteira com as freguesias de Famões e da Ramada (no concelho de Odivelas), Loures (no concelho de Loures), Almargem do Bispo e Casal de Cambra (no concelho de Sintra).
[editar] Demografia
|
|||
---|---|---|---|
1920 | 1930 | 1991 | 2001 |
1 095 | 1 147 | 9 711 | 10 647 |
[editar] Orago
Caneças tem por orago São Pedro.
[editar] História
Esta freguesia foi criada em 1915, por desmembramento da freguesia de Loures. Foi elevada a vila em 16 de Agosto de 1991. Em 1998, tornou-se uma das sete freguesias a integrar o novo concelho de Odivelas.
Desde sempre Lisboa teve problemas com o abastecimento de água. Na zona de Carenque, entre Belas e Caneças, podem encontrar-se restos de um dique romano. As canalizações romanas devem ter sido destruiídas, em parte, pelos sismos. O mesmo deverá ter acontecido com os sistemas árabes.
Na Idade Média as carências de abastecimento são gravíssimas. No Séc. XV as naus que a Lisboa chegavam, de Lisboa partiam sem a aguada para a viagem. Por volta de 1910, antes da Primeira Guerra, Caneças não tinha estradas mas aí já se vendia água. A água ia para Lisboa de burros por caminhos de animais. O auge da venda de água atinge-se em Caneças por volta de 1928-1930.
Quanto aos aquedutos, não se sabe a data exacta da sua construção, mas situa-se por volta da segunda metade do Séc. XVIII. Estes são quatro: o do Olival do Santíssimo, o do Poço da Bomba, o do Vale da Moura e o do Carvalheiro. O aqueduto secundário, o maior dos quatro, é o do Olival do Santíssimo, partindo da Quinta do Macário, perto da Quinta de Castelo de Vide, terminando em Belas/Sintra. Os outros três começam em Caneças, ligando-se ao primeiro. Apenas o Aqueduto do Carvalheiro termina no do Olival do Santíssimo, já no Concelho de Sintra. No entanto, é D. João V que, através da cobrança de impostos sobre os produtos que entravam na cidade, decreta, em 1731, o início da construção do Aqueduto das Água Livres, com origem na Fonte das Águas Livres, perto de Carenque, indo desaguar no depósito das Amoreiras, cuja Mãe d’Água foi acabada em 1834.
[editar] Património
- Dólmen das Pedras Grandes
- Dólmen conhecido por «Dólmen do Sítio das Batalhas»
- Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados (concelho de Odivelas: freguesia de Caneças)
- Conjunto das cinco fontes de Caneças (Fontaínhas, Pissarras, Passarinhos, Castelo de Vide e Castanheiros)
[editar] Ligações externas
- Junta de Freguesia de Caneças Sítio oficial da Junta de Freguesia de Caneças.