Carmen

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Carmen
Nome em português	(personagem-título)
Idioma original	Francês
Compositor	Georges Bizet
Libretista	Henri Meilhac e Ludovic Halévy
Tipo do enredo	Dramático
Número de atos	4
Número de cenas	4
Ano de estréia	1875
Local de estréia	Opéra Comique, Paris

Poster de 1875

Carmen é uma ópera em quatro atos de Georges Bizet com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, baseada na novela homônima de Prosper Mérimée. Estreou em 1875, no Opéra Comique de Paris.

Índice

1 Sinopse
2 Passagens musicais famosas
- 2.1 Links externos
- 2.2 Em português
3 Intérpretes notórias de Carmen

[editar] Sinopse

[editar] Primeiro ato

Uma praça em Sevilha. De um lado está um batalhão do exército, e de outro uma indústria de tabaco. Diante do corpo de soldados, surge a jovem Micaëla, em busca de Don José, o homem que ela ama. O sargento diz que saber quem é, mas ele pertence a outro pelotão; estaria lá após a troca da guarda. Micaëla se retira, e o sargento explica a Don José, que aparece depois, que uma jovem viera procurá-lo. Toca o sino da fábrica anunciando o fim do expediente e os soldados procuram por Carmen, operária e cigana, a mais bela de todas. Carmen os provoca, mas desvia a atenção de todos eles e olha o tempo todo para Don José, que permanece indiferente. A certo momento, ela atira uma acácia na cara dele e ele fica confuso.

Micaëla se encontra com ele, trazendo-lhe notícias de sua mãe. Don José tenta reafirmar seu amor por Micaëla, mas não consegue esquecer Carmen. Irrompe um estopim dentro da fábrica, onde Carmen teria sido acusada de agredir uma colega de trabalho. O general Zuñiga coloca Don José para apurar o caso, mas é subornado por Carmen e facilita-lhe a fuga.

[editar] Segundo ato

Dias depois, dentro da taverna de Lilas Pastia, amigo de Carmen, ela e mais algumas ciganas estão dançando com os militares. Aparece o toureiro Escamillo e dirige um galanteio a Carmen, que se mostra indiferente. Após a saída do toureiro e das ciganas, Carmen e Don José trocam afagos, mas Don José, que fora preso e rebaixado por ter facilitado a fuga a Carmen, ouve o toque de recolher, fora da taverna. Carmen faz birra, dizendo que ele prefere o exército a ela, que se ele a amasse de verdade se juntaria a ela e aos contrabandistas com quem ela anda. Entra Zuñiga, e este é agredido por Don José por estar atrapalhando o momento dele com Carmen. Sabendo que isso foi a gota d'água - ter agredido um superior - Don José decide desertar de vez e se juntar aos contrabandistas de Carmen.

[editar] Terceiro ato

No acampamento dos ciganos, no meio das montanhas, Carmen dá sinais de exaustão do ciúme de Don José. A certo momento, ela se junta às ciganas para ver a sorte e por mais que embaralhe as cartas, sempre anunciam sua morte. Escamillo e Don José se encontram no acampamento, e no meio das conversas, percebe que são rivais quanto ao amor de Carmen. Don José começa a ameaçar Carmen, mas é detido por Micaëla, que lhe traz notícias de sua mãe, que está prestes a morrer.

Don José se comove com isso e prioriza sua mãe, deixando Carmen livre - mas temporariamente, por ele ainda haveria de voltar a vê-la. Escamillo convida a todos para uma tourada.

[editar] Quarto ato

Diante da arena da tourada, Escamillo entra acompanhado por Carmen e ovacionado pela torcida. Carmen é alertada por suas amigas ciganas Frasquita e Mercedes de que Don José está por lá, e é melhor que ela entre na arena de uma vez. Mas Carmen diz que é muito corajosa para se abater com isso, e vai tomar satisfações com Don José.

Don José, sem surpresa nenhuma, suplica a Carmen que volte a ficar com ele e esqueça Escamillo, mas Carmen permanece irredutível. Don José continua insistido, até por meio da coação, mas Carmen diz que não tem medo nem mesmo da morte, e atira-lhe o anel que ele lhe dera anos atrás. Don José se enche de cólera e lhe desfere uma cutelada. Termina a tourada, e Escamillo vê o corpo de Carmen estendido no chão e Don José chorando por cima.