Caso nominativo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Declinação |
|
---|---|
Casos gramaticais | |
Declinação por idioma | |
|
|
editar essa tabela |
O caso nominativo, primeiro caso ou caso reto é um caso gramatical que equivale ao sujeito e ao predicativo do sujeito.
O caso nominativo é a forma habitual, natural (mais tecnicamente, a menos marcada) de certas categorias gramaticais, como substantivos, adjetivos, pronomes e menos freqüentemente numerais e particípios, e às vezes não indica nenhuma relação especial do nome com outras categorias gramaticais. Por isso, em algumas línguas o caso nominativo é desmarcado, isto é, a palavra nominativa é a forma básica ou raiz, sem flexão; alternativamente, pode-se dizer que é marcado por um morfema nulo. Além disso, na maior parte das línguas com um caso nominativo, a forma nominativa é a usada para citar uma palavra, enumerá-la como entrada de dicionário etc.
O caso nominativo é encontrado no latim e grego antigo, entre outras línguas. O português ainda conserva alguns pronomes nominativos, chamados geralmente de pronomes pessoais do caso reto, em oposição aos do caso oblíquo, que se assemelham, em muitos aspectos, aos casos acusativo e dativo. Os pronomes pessoais do caso reto no português são: eu (oblíquos me e mim), tu (oblíquos te e ti), ele(s)/ela(s) (oblíquos o(s)/a(s), ele(s)/ela(s), lhe(s) e si), nós (oblíquos nos e nós) e vós (oblíquos vos e vós).
O termo caso nominativo é mais usado em relação a esse caso nas línguas nominativo-acusativas, como latim, grego e nas línguas mais modernas da europa ocidental. Já o termo caso reto é usado pelo português, pelo espanhol e pelo galego, para se referir ao mesmo caso gramatical.