Chavela Vargas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Isabel Vargas Lizano, conhecida como Chavela Vargas, (San Joaquín de Flores, 17 de abril de 1919) é uma cantora da tradição rancheira mexicana nascida na Costa Rica
Vargas sofreu de polio e cegueira em criança, e reivindicou que foi curada por curandeiros, um bom começo para alguém que eventualmente se transformou numa do México mais conheciads e melhores cantores. Embora fosse no México quando tinha quatorze que cantava frequentemente nas ruas, não começou a cantar profissionalmente até meados dos 50s, quando estava em seus trintas.
Vargas na sua juventude era um bocado tão romântico como a música que cantou. Em seus desempenhos, Vargas vestido na roupa tradicional masculina e as mulheres eram abertamente seduzidas nos concertos. Foi associada com os intelectuais Méxicanos do tempo, including Diego Rivera e Luis Echeverría. Mas seu relacionamento mais conhecido era com artista bisexual Frida Kahlo (com quem teve um caso) e retratado mais recentemente por Salma Hayek no filme Frida, criticamente aclamado. “Quando eu vi a cara [de Frida], ela os olhos,” Vargas diz no DVD do filme, “pareceu como era de um outro mundo… eu poderia amar aqule ser com o amor o mais puro no mundo. Nos anos 50 60 no México, a cantora Chavela Vargas vestida com roupa de homem, bebia e fumava charutos como um homem, trazia uma pistola com ela, e foi conhecida pelo seu amor por mulheres. Alguns dizem mesmo que sequestrou uma vez uma mulher com uma arma, mas Vargas nega esse boato. Entretanto, não nega que ficou coxa a saltar de uma janela porque uma mulher a decepcionou no amor. Se isso fosse verdade...
Transformou-se numa legenda que canta canções rancheras mexicanas sobre mulheres e romance. Vargas saiu publicamente como lesbica em 2000 na idade de 81, o mesmo ano onde foi concedida a Cruz Grande de Espanha, a honra a mais elevada do país para a produção artística.
Falando ao jornal EL País em outubro 2000, Vargas declarou, “eu tive que lutar para ser eu mesma e ser respeitada. Eu estou orgulhosa de carregar este stigma e chamar-me uma lesbica. Eu não o nego. Eu tive que confrontar a sociedade e a igreja, que diz que os homosexuals estão amaldiçoados. Isso é absurdo. Ninguém ensinou-me a ser esta maneira. Eu fui nascida desta maneira, do momento onde eu abri meus olhos neste mundo. Eu nunca devia ser um homem. Isso é como pura eu sou. Eu não tenho vergonha de nada. Meus deuses fizeram-me da maneira que eu sou.”
[editar] Discografia
- Piensa en mí, 1991
- Boleros, 1991
- Sentimiento de México (vol. 1), 1995
- De México y del mundo, 1995
- Le canta a México, 1995
- Volver, volver, 1996
- Dos, 1996
- Grandes Momentos, 1996
- Macorina, 1996
- Colección de Oro, 1999
- Con la rondalla del amor de Saltillo, 2000
- Para perder la cabeza, 2000
- Las 15 grandes de Chavela Vargas, 2000
- Grandes éxitos, 2002
- Para toda la vida, 2002
- Discografía básica, 2002
- Antología, 2004
- Somos, 2004
- En Carnegie Hall, 2004
- La Llorona, 2004