Denominações de São Carlos (São Paulo)
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A cidade de São Carlos recebeu várias denominações ao longo dos anos, entre as quais se destacam:
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[editar] Capital da Tecnologia
Capital da Tecnologia é o título mais recente que a cidade adquiriu na última década, e é como a cidade é conhecida atualmente.
Com várias indústrias de alta tecnologia, o pólo realiza a "Feira de Alta Tecnologia" (Fealtec) todo mês de outubro, dentro da Oktobertech.
[editar] Cidade do Clima
Cidade do Clima é o título dado por seu clima com características especiais. Inclusive, a cidade festeja há mais de 30 anos a Festa do Clima, que acontece todo mês de abril.
[editar] Atenas Paulista
Atenas Paulista é o título dado à cidade de São Carlos, por seu grande número de instituições educacionais.
A cidade começou a ser um grande centro escolar com a fundação do Colégio São Carlos em 1905, a Escola Normal Secundária em 1911 (atualmente, EESG "Álvaro Guião"), e o Colégio Diocesano, em 1923. A cidade recebe em 1949 a Escola de Educação Física, e a Escola de Biblioteconomia em 1959, sob o título de Fundação Educacional de São Carlos, absorvida pela Universidade Federal em 1993.
A partir de 1952 São Carlos abriga a primeira universidade, a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da (USP). Em 1960, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) é criada, instalada em 1970. Em 1968 vem a Faculdade de Direito (FADISC), seguida em 1972 pelo Centro Superior de Ensino ASSER - Associação de Escolas Reunidas, hoje Universidade Central Paulista (UNICEP).
[editar] Cidade Sorriso
Cidade Sorriso é o título mais antigo da cidade. Ela recebeu esse título pela simpatia com que seus habitantes recebem os seus visitantes, desde os tempos das viagens de trem, seus bondes, e a vida noturna que a cidade possuia no passado recente.
[editar] Piccola Italia
Piccola Italia é um título que São Carlos possuiu, porque era assim conhecida na Itália, pela quantidade enorme de italianos que para lá imigraram, e para eles era a América.
No seu início, como ocorria no período colonial, a economia de São Carlos era baseada na agricultura de subsistência e no plantio de cana-de-açúcar e dependia da mão de obra escrava. São Carlos chegou a ocupar, no interior paulista, o segundo lugar no tráfico de escravos. São Carlos ganhou impulso econômico por volta de 1850 com a expansão da cultura cafeeira, com sua produção destinada a Europa e aos Estados Unidos.
Com a restrição internacional ao tráfico de escravos e ao movimento abolicionista interno, os Barões do Café enfrentavam dificuldade em encontrar mão de obra e passaram a contratar europeus. Antonio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, foi o primeiro fazendeiro a levar para São Carlos, em 1876, os imigrantes europeus, principalmente italianos. Dez anos depois, em 1886, São Carlos tinha o segundo maior contingente de imigrantes do Estado e em 1899, segundo o Clube da Lavoura, eram exatos 10.396 colonos italianos. Posteriormente a fama da cidade se espalhou por toda a Itália e milhares de italianos saiam de lá com destino certo, a piccola italia.
Com o passar os anos, os italianos se organizaram, fundando sindicatos e a Societá Dante Alighieri, construindo um prédio para o funcionamento de uma escola para os seus filhos. São Carlos também recebeu os imigrantes espanhóis que, em 1896, fundaram a Real Sociedad Española Beneficente y Instructiva e construíram o prédio que hoje pertence à Sociedade São Vicente de Paulo.