Domingos Rodrigues da Fonseca Leme
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Filho de João Rodrigues da Fonseca e de Antônia Pinheiro Raposo Tavares, bandeirante que em 1686 partiu com seu cunhado Garcia Rodrigues Pais numa segunda diligência em busca das esmeraldas. Morreu em 1738 na atual São Roque, então Taguatinga. Silva Leme os descreve em sua «Genealogia Paulistana», volume III, página 543.
Acompanhava-os seu outro irmão, Sebastião Pinheiro Raposo ou da Fonseca Raposo, com quem bateria depois os sertões de Minas Gerais.
Era casado com Isabel Bueno de Morais, filha de Francisco Correia de Lemos.
Sobrinho de Fernão Dias Pais, sertanista experimentado, em 1700 foi feito «sargento-mor de ordenanças de São Paulo, época em que descobriu, com seu irmão Sebastião Pinheiro da Fonseca Raposo,dois córregos de ouro na região de Nova Lima atual e na região do Rio das Velhas duas jazidas: subiu o Ribeiro do Campo, afluente do Rio das Velhas, identificado como Congonhas de Sabará (futura Nova Lima) por alguns autores, e começou a lavrar a atual Mina do Morro Velho; no ano seguinte de 1701 teria descoberto outra jazida, a do ribeiro de Nossa Senhora do Bom Cabo.
Em 1702 o governador Artur de Sá e Menezes o encarregou de ir examinar as novas minas descobertas nas florestas de Caeté. Em 1704 ligou-se ao Caminho Novo, auxiliando o cunhado Garcia Rodrigues Pais, esgotados os recursos deste em prata e homens. Ali se fez proprietario de domínios importantes.
Mais tarde, no Governo de D. Fernando Martins Mascarenhas de Lancastre, foi nomeado «coronel das ordenanças» de São Paulo e em 17 de junho de 1720 «coronel da nobreza da Capitania de São Paulo», patente do governador D. Pedro de Almeida, conde de Assumar, dada na vila do Carmo.