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Economia do Brasil - Wikipédia

Economia do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A economia do Brasil é a maior da América Latina e a 10ª do mundo, (medida pelo seu PIB PPC) com um PIB da ordem de 797 bilhões (milhares de milhões) de dólares 2005, ano em que o PIB cresceu 2,3%. Desde 1994, primeiro ano do Plano Real, o país não obtém taxas de crescimento superiores a 5% a.a. Medindo a economia do Brasil pelo PNB PPC, a economia brasileira é a 14ª maior do mundo, com um PNB de US$ 644,133 bilhões em 2005. [1]

A economia do país é bastante diversificada e abrange diversos tipos de atividade econômica e industrial, dentre as principais se encontram:

Índice

[editar] História

[editar] Período Primário-Exportador (sec XIX - 1930)

A economia cafeeira em São Paulo foi o grande motor da economia brasileira desde a segunda metade do século XIX até a década de 1920. Como o Brasil detinha o controle sobre grande parte da oferta mundial desse produto, podia facilmente controlar os preços do café nos mercados internacionais, obtendo assim lucros elevados. Segundo Celso Furtado, o maior problema deste sistema econômico era que, sendo o Brasil um país abundante em terras disponíveis para a agricultura e em mão-de-obra subempregada, os lucros obtidos incentivavam novas inversões de capitais no setor, elevando gradualmente a oferta de café a ser exportado. Por outro lado, a demanda mundial de café tinha a característica de ser inelástica em relação ao preço e à renda dos consumidores, isto é, o seu crescimento dependia fundamentalmente do crescimento populacional dos países consumidores. Assim, tinha-se uma situação de crescimento da oferta de café muito superior ao crescimento de sua demanda, indicando uma tendência estrutural de baixa de preços no longo prazo.

As políticas governamentais de valorização do café, conforme instituídas do Convênio de Taubaté em 1906, consistiam basicamente na compra, por parte do governo federal, dos estoques excedentes da produção de café, por meio de empréstimos externos financiados por tributos cobrados sobre a própria exportação de café. No curto prazo, tal política ajudou a sustentar os preços internacionais do produto, sustentando a renda dos exportadores. Porém, a médio e longo prazo, essa política deu uma posição de favorecimento do café sobre os demais produtos brasileiros de exportação, além de inflar artificialmente os lucros do setor (pois essa política não tinha nenhum impacto sobre a demanda internacional pelo produto), o que estimulava novas inversões de capitais ma produção, pressionando ainda mais a oferta nacional de café.

A crise internacional de 1929 exerceu imediatamente um duplo efeito na economia brasileira: ao mesmo tempo em que reduziu a demanda internacional pelo café brasileiro, pressionando seus preços pra baixo, impossibilitou ao governo brasileiro tomar empréstimos externos para absorver os estoques excedentes de café, devido ao colapso do mercado financeiro internacional. Todavia, o governo não poderia deixar os produtores de café a sua própria sorte e vulneráveis os efeitos da grande crise; o custo político de uma atitude como essa seria impensável para um governo que ainda estava se consolidando no poder, como era o caso do governo de Getúlio Vargas no início da década de 30. Por isso, a partir deste período, o Estado brasileiro passou a desempenhar um papel ativo na economia nacional.

[editar] Período Nacional-Desenvolvimentista (1930 - 1980)

Valendo-se de políticas econômicas desenvolvimentista desde a Era Vargas, na década de 1930, o Brasil desenvolveu grande parte de sua infra-estrutura em pouco tempo e alcançou elevadas taxas de crescimento econômico. Todavia, o governo muitas vezes manteve suas contas em desequilíbrio, multiplicando a dívida externa e desencadeando uma grande onda inflacionária.

[editar] Período Contemporâneo (1980 -)

Já na década de 80, o governo brasileiro desenvolveu vários planos econômicos que visavam o controle da inflação, sem nenhum sucesso. O resultado foi o não pagamento de dívidas com credores internacionais (moratória), o que resultou em graves problemas econômicos que perdurariam por anos. Não foi por acaso que os anos 80, na economia brasileira, ganharam o apelido de "década perdida".

No governo Itamar Franco o cenário começa a mudar. Com um plano que ganhou o nome de Plano Real a economia começa a se recuperar. Pelas mãos do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que elegeria-se presidente nas eleições seguintes por causa disso, alija o crescimento econômico do país em nome do fortalecimento das instituições nacionais com o propósito de controlar a inflação e atrair investidores internacionais.

Reconhecendo os ganhos dessa estratégia, o governo do presidente Lula, que tanto o havia criticado quando na oposição, mantém suas linhas gerais, adaptando apenas alguns conceitos ao raciocínio esquerdista moderado do Partido dos Trabalhadores.

[editar] Comércio exterior

O café já foi o grande produto do Brasil.
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O café já foi o grande produto do Brasil.

Os maiores parceiros do Brasil no comércio exterior são a União Européia, os Estados Unidos da América, o Mercosul e a República Popular da China.

O Brasil é a 10° maior economia mundial, de acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares estadunidenses, e está entre as 10 maiores economias mundiais em critérios de "purchasing power parity", sendo a maior da América Latina, e está na 63° posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano).

O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o açúcar, durante o período de colônia, seguindo pelo ouro na região de Minas Gerais. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.

Apesar de ter, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.

Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada, incluindo aviões.
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Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada, incluindo aviões.

Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 118 bilhões (em 2005) vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento vegetativo de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.

Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. O governo diz que isto se deve a política adotada pelo presidente Lula, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a industria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.

O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-desenvolvidos para negociar com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm mantendo o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia e nas áreas sociais.

[editar] Setores

No Brasil, o setor primário (agricultura, exploração mineral e vegetal) ainda é muito importante, mas se observa um lento crescimento proporcional do setor secundário (indústria) em relação aos demais. Cabe observar, no entanto, que a desvalorização da moeda nacional, ocorrida em 1999, estimulou bastante as exportações e, consequentemente, o setor agrícola.

Crescimento real do PIB setorial brasileiro
Ano 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Agropecuária 5,45 4,08 3,11 -0,83 1,27 8,33 2,15 5,76 5,54 4,49 5,29
Indústria 6,73 1,91 3,28 4,65 -1,03 -2,22 4,81 -0,50 2,57 0,07 6,18
Serviços 4,73 1,30 2,26 2,55 0,91 2,01 3,80 1,75 1,61 0,61 3,32

Fonte: Banco Central do Brasil

[editar] Mercado financeiro

Na base do sistema financeiro está o Conselho Monetário Nacional, que é controlado pelo governo federal. O mais importante agente é o Banco Central do Brasil, que define a taxa de juros e pode influenciar o câmbio por ações de open market.

[editar] Economia por região

Centro-Oeste: baseia-se principalmente na agroindústria.

Nordeste: baseia-se mormente em indústrias, petróleo e agronegócio. Políticas de incentivos fiscais levaram várias indústrias para a região. O turismo é bastante forte.

Norte: baseia-se principalmente em extrativismo vegetal e mineral. Merece destaque também a Zona Franca de Manaus.

Sudeste: possui parque industrial diversificado e sofisticado e comércio e serviços bem desenvolvidos.

Sul: a maior parte das riquezas provém do setor de serviços, mas possui também indústria e agropecuária bem desenvolvidas.

[editar] Parceiros comerciais

Os principais importadores de mercadorias produzidas no Brasil são: EUA, Argentina, China, Países Baixos, Alemanha, México, Chile, Japão, Itália Rússia. Os maiores exportadores de produtos para o Brasil são: EUA, Argentina, Alemanha, China, Japão, Argélia, França, Nigéria, Coréia do Sul e Itália.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior — Balança Comercial Brasileira de 2005

[editar] Evolução do PIB brasileiro nos últimos anos

Ano Em milhões de reais correntes Per capita, em reais correntes Em milhões de dólares estadunidenses correntes Taxa de variação real no ano
2001 1.198.736,19 6.896,35 509.796,80 1,31
2002 1.346.027,55 7.630,93 459.379,39 1,93
2003 1.556.182,11 8.694,47 506.784,16 0,54
2004 1.766.621,03 9.728,84 603.993,65 4,94
2005 1.937.600,00 10.520,00 795.776,00 2,30

Fonte: Banco Central do Brasil

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

[editar] Referências


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