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Experimento de aprisionamento de Stanford - Wikipédia

Experimento de aprisionamento de Stanford

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Índice

[editar] A Experiência de Stanford

[editar] Antecedentes

O experimento de aprisionamento da Universidade de Stanford foi um marco no estudo psicológico das reações humanas ao cativeiro, em particular, nas circunstâncias reais da vida na prisão. Foi conduzido em 1971, por um time de pesquisadores liderados por Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford. Voluntários faziam os papéis de guardas e prisioneiros, e viviam em uma prisão "simulada". Contudo, o experimento rapidamente ficou fora de controle e foi abortado. Problemas éticos cercando o experimento de aprisionamento da Universidade de Stanford geram comparações com o Experimento Milgram, que foi conduzido em 1963, na Universidade de Yale, por Stanley Milgram - amigo de Zimbardo nos tempos do ensino médio. O experimento foi patrocinado pela Marinha Americana, para explicar os conflitos no sistema prisional da Corporação. Zimbardo e seu grupo procuravam testar a hipótese que guardas prisionais e seus cativos fossem auto-seletivos, com uma certa disposição que naturalmente levaria a péssimas condições em tal situação.

[editar] A Seleção

Os participantes foram recrutados através de um anúncio de jornal e receberiam US$ 15,00 por dia (US$ 76,00 em valores atualizados - 2006), para participar de um "experimento simulado de aprisionamento". Dos 70 inscritos, Zimbardo e seu time selecionaram 24, que foram julgados como sendo mais estáveis psicológicamente e possuindo boa saúde.

Estes participantes eram, na sua maioria, brancos, de classe média, do sexo masculino. Foram formados dois grupos de igual número de "prisioneiros" e "guardas". É interessante notar que o grupo dos prisioneiros, após terminado o experimento, pensavam que os "guardas" haviam sido escolhidos devido sua forma física e tamanho, mas na realidade eles foram escolhidos jogando cara-ou-coroa e não havia diferença objetiva de estatura entre os dois grupos.

[editar] A Prisão

A prisão, em si, localizava-se no subsolo do Departamento de Psicologia de Stanford, que fora convertido para esse propósito. Um estudante assistente de pesquisa era o "Diretor" e Zimbardo o "Superintendente". Zimbardo criou uma série de condições específicas na esperança de que os participantes ficassem desorientados, despersonalizados e desindividualizados.

[editar] Os Guardas

Aos guardas eram entregues bastões de madeira e uniformes de estilo militar de cor bege, que foram escolhidos pelos próprios "guardas" em uma loja local. Eles também receberam óculos de sol espelhados para evitar o contato visual (Zimbardo teve essa idéia a partir de um filme). Diferentemente dos prisioneiros, os guardas trabalhariam em turnos e poderiam voltar para suas casas nas horas livres, porém alguns preferiam voluntariar-se para fazer horas-extras sem pagamento.

[editar] Os Prisioneiros

Os prisioneiros deveriam vestir apenas roupões ao estilo do oriente-médio, sem roupa de baixo e chinelos de borracha, tais medidas fariam com que eles adotassem posturas corporais estranhas - segundo Zimbardo - visando aumentar o disconforto e desorientação. Eles receberam números ao invés de nomes. Estes números eram costurados aos seus uniformes e os prisioneiros eram estimulados a vestir meia-calças apertadas feitas de nylon em suas cabeças para simular que seus cabelos estivessem raspados, similarmente aos cortes utilizados em treinamentos militares básicos. Além disso, eles eram obrigados a utilizar correntes amarradas em seus tornozelos como um "lembrete permanente" de seu aprisionamento e opressão.

[editar] As Instruções

No dia anterior ao aprisionamento, os guardas foram convocados a uma reunião de orientação, mas não receberam nenhuma instrução formal. Apenas a violência física não seria permitida. Lhes foi dito que seria sua responsabilidade o funcionamento da prisão e que para tanto eles poderiam recorrer a qualquer meio que julgassem necessário. Zimbardo fez o seguinte discurso aos guardas durante a reunião: "Vocês podem gerar nos prisioneiros, sentimentos de tédio, de medo até certo ponto, uma noção de arbitrariedade e de que suas vidas são totalmente controladas para usura, por um sistema, vocês, eu e de que eles não terão privacidade alguma... Nós vamos privá-los de sua individualidade de diversas maneiras. De um modo geral, isso fará com que eles se sintam impotentes. Isto é, nesta situação nós vamos ter todo o poder e eles nenhum. - do vídeo "The Stanford Prision Study", citado em Haslam & Reicher, 2003. Aos participantes que seriam os prisioneiros, apenas foi dito para que eles esperassem em suas casas até serem "convocados" no dia que o experimento começaria. Sem qualquer outro aviso, eles foram "acusados" de roubo armado e presos pela verdadeiro departamento de polícia local de Palo Alto, que cooperou nesta parte do experimento. Os prisioneiros passaram pelo processo de identificação regular da polícia, incluíndo a tomada de impressões digitais e fotografias, e foram informados de seus direitos. Depois disso foram levados até a "prisão simulada" onde foram revistados, "higienizados" e receberam suas novas identidades (números).

[editar] A Crise

O experimento rapidamente ficou inviável. Os prisioneiros sofriam - e aceitavam - tratamentos humiliantes e sádicos por parte dos guardas e, como resultado, começaram a apresentar severos distúrbios emocionais. Após o primeiro dia sem maiores incidentes, houve uma rebelião no segundo dia. Guardas voluntariaram-se para fazer horas extras e trabalhar em conjunto para resolver o problema. Sem a supervisão do grupo de pesquisa, os guardas tentaram dividir os prisioneiros e gerar inimizade entre eles, criando um bloco de celas "boas" e um bloco de celas "ruins".

[editar] Informação por privilégios

Prisioneiros deveriam ser "informantes" para que pudessem melhorar suas condições. Estas medidas foram altamente eficientes e as grandes rebeliões cessaram. De acordo com os consultores de Zimbardo, a tática é similar àquela utilizada com sucesso nas prisões americanas reais.

[editar] Humilhações como punição

A "contagem" dos prisioneiros, que havia sido inicialmente instituida para ajudar eles a se acostumarem com seus números de identificação, evoluíram para horas de humilhações, onde os guardas administravam punições físicas aos prisioneiros, incluído longas séries de exercícios forçados. A prisão logo tornou-se insalubre e sem condições de higiêne. O direito de utilizar o banheiro tornou-se um privilégio que poderia ser - e freqüêntemente era - negado. Alguns prisioneiros eram obrigados a limpar os banheiros utilizando apenas as suas mãos. Os colchonetes foram removidos para o bloco das celas "boas" e os demais prisioneiros eram obrigados a dormir no concreto, sem roupa alguma. Logo os prisioneiros começaram a ser forçados a ficar sem comer, além de nudez forçada e até mesmo atos homossexuais de humilhação, como meio de "punição".

[editar] O envolvimento do pesquisador

Zimbardo descreveu que ele mesmo estava se deixando envolver pelo experimento, o qual ele participou e guiou ativamente. No quarto dia, ele e seus guardas reagiram a um rumor sobre um plano de fuga, tentando encontrar meios de mover o experimento inteiro para um bloco prisional real abandonado, visando maior "segurança". Felizmente a polícia local não acatou a idéia, deixando Zimbardo irritado e revoltado pelo o que ele via como "falta de cooperação" das autoridades locais. A medida que o experimento prosseguia os guardas iam tornando-se mais sádicos, especialmente à noite, quando eles pensavam que as câmeras estavam desligadas. Alguns acham que aproximadamente um terço dos guardas apresentou tendências sadísticas "genuínas". Muitos dos guardas ficaram bastante desapontados quando o experimento foi encerrado antes do previsto. Um dos pontos que Zimbardo ressaltou, alegando que os participantes haviam internalizado seus papéis é que, ao oferecer a liberdade em troca do pagamento dos dias que faltam para a experiência terminar, a maioria dos "prisioneiros" aceitavam a fiança. Eles receberiam apenas pelos dias que haviam participado. Porém, ao serem comunicados que a fiança havia sido rejeitada e que se eles fossem embora eles não receberiam nada, os prisioneiros resignavam-se a pernamecer no experimento. Zimbardo alega que se eles tivessem desistido de receber o pagamento, eles poderiam ir embora. Um prisioneiro chegou a desenvolver feridas cutâneas de ordem emocional por todo o corpo, ao descobrir que não poderia deixar o experimento ou não receberia nenhum dinheiro. Zimbardo ignorou alegando que ele apenas estava "fingindo" estar doente para poder escapar. Choro incontrolável e pensamento desorganizado também foram sintomas comuns entre os prisioneiros. Dois deles sofreram tal trauma que tiveram de ser removidos e substituídos.

[editar] O horror e a greve

Um dos prisioneiros substitutos ficou tão horrorizado com o tratamento que os guardas estavam dando que resolveu iniciar uma greve de fome. Ele foi trancado em um armário, que servia como "solitária", durante três horas. Os demais prisioneiros viam ele como um "causador de problemas". Para explorar esse sentimento, os guardas fizeram uma oferta: os prisioneiros poderiam abrir mão de seus colchonetes para que o substituto fosse libertado da solitária, ou ele seria mantido lá durante a noite toda. Os prisioneiros escolheram ficar com seus colchonetes. Zimbardo inteveio e o substituto pode voltar para sua cela.

[editar] O final

Em determinado momento Zimbardo resolveu abortar o experimento. Uma pesquisadora que nada sabia do que havia sido feito foi chamada para conduzir as entrevistas com os participantes. A pesquisadora em questão estava tento um "relacionamento" com Zimbardo na época do experimento, e atualmente é casada com ele. Dentre todas as 50 pessoas que visitaram a "prisão", a única pessoa que não questionou a moralidade de tal experimento foi ela. O experimento durou apenas seis dias, havia sido planejado para durar duas semanas.

[editar] Ligações externas

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