Wikipedia for Schools in Portuguese is available here
CLASSICISTRANIERI HOME PAGE - YOUTUBE CHANNEL
SITEMAP
Make a donation: IBAN: IT36M0708677020000000008016 - BIC/SWIFT:  ICRAITRRU60 - VALERIO DI STEFANO or
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions
Fortaleza de São João - Wikipédia

Fortaleza de São João

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fortaleza de São João, Rio de Janeiro, Brasil.
Ampliar
Fortaleza de São João, Rio de Janeiro, Brasil.

A Fortaleza de São João da Barra do Rio de Janeiro, melhor conhecida simplesmente como Fortaleza de São João ou Forte São João, localiza-se no lado direito da barra da baía da Guanabara, no atual bairro da Urca, na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

Índice

[editar] História

Principais fortificações que defendiam a barra da baía da Guanabara.
Ampliar
Principais fortificações que defendiam a barra da baía da Guanabara.

[editar] Antecedentes: o Reduto de São Martinho

A várzea entre o sopé do morro Cara de Cão e o morro do Pão de Açúcar foi ocupada pelas forças – cerca de trezentos homens desembarcados de cinco navios - do primeiro governador da Capitania do Rio de Janeiro, Estácio de Sá (1565-1567), que aí fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (1 de Março de 1565), no contexto da luta para a expulsão dos franceses da baía da Guanabara (SOUZA, 1885:104). O padre jesuíta José de Anchieta (1534-1597), assim descreveu o evento, em carta desse mesmo ano aos seus superiores: "(...) a primeiro de março, começaram a roçar a terra com grande fervor e a cortar madeira para a cerca, sem querer saber nem dos Tamoios nem dos franceses."

Acredita-se que o Reduto original, sob a invocação de São Martinho, defendia o lado de terra. É ainda Anchieta quem nos informa sobre o progresso dessa defesa: "Tinham já feito uma muralha muito forte de taipa de pilão, com muita artilharia dentro e com quatro ou cinco guaritas de madeira e de taipa de pilão."

Com a vitória portuguesa definitiva sobre os franceses, a cidade foi transferida para o morro do Castelo em 1567, sem que a defesa da barra tenha sido descuidada.

[editar] Os Redutos de São Teodósio, São José e São Diogo

O Forte ou Reduto de São Martinho foi reforçado no governo de Salvador Correia de Sá (1568-1572) com a adição da Bateria ou Reduto de São Teodósio (1572), sobre a ponta de mesmo nome. No segundo governo de Salvador Correia de Sá (1577-1599) foi levantado o Reduto de São José (1578), batendo a entrada da baía da Guanabara. Com a conclusão do Reduto de São Diogo (24 de Junho de 1618), o conjunto entrou em serviço oficialmente, com o nome de Fortaleza de São João da Barra do Rio de Janeiro, cruzando fogos com a Fortaleza de Santa Cruz da Barra e com o Forte da Laje. O conjunto contava com trinta peças de artilharia de diversos calibres, que conservava à época do governador Duarte Correia Vasques (1645-1648) (BARRETTO, 1958:234). Foi cartografada por João Teixeira Albernaz, "o velho" (Capitania do Rio de Janeiro, 1631. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro), que registra apenas a Fortificação de São Martinho defendendo o lado de terra e o "Forte de S. y.ª" [Forte de São João], pelo lado do mar. Também está representada como Forte de São João por Manoel Vaz Pereira (Demonstrasão da barra do Rio de Janeiro e Planta da Lage, 1645. Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa), por João Teixeira Albernaz, "o moço" (Aparência do Rio de Janeiro, 1666. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro), e assinalada por Andreas Antonius Horaty (Rio di Gennaro, c. século XVIII. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro).

As suas defesas foram reforçadas pelo governador da Capitania, Sebastião de Castro Caldas (1695-1697). Desse modo, repeliu, com o apoio da Fortaleza de Santa Cruz, a esquadra do corsário francês Jean-François Duclerc, a 6 de Agosto de 1710. Desguarnecida após o sucesso por ordem do governador Francisco de Castro Morais (1710-1711), pouco pode fazer ante a invasão de 18 navios, 740 peças de artilharia, dez morteiros e 5.764 homens do corsário francês René Duguay-Trouin, em Setembro de 1711. As defesas no morro de São João, à época, eram de terra (Planta das Fortalezas de terra no morro de S. João, barra do Rio de Janeiro, 1730. AHU, Lisboa), estando retratadas em mais duas plantas (Planta do Forte de São Diogo na barra do Rio de Janeiro, 1730; Planta do Forte de São João na barra do Rio de Janeiro, 1730. AHU, Lisboa) (IRIA, 1966:74).

O "Relatório do Marquês de Lavradio, Vice-Rei do Rio de Janeiro, entregando o Governo a Luiz de Vasconcellos e Souza, que o sucedeu no vice-reinado", datado do Rio de Janeiro em 19 de Junho de 1779, informa:

"Reedifiquei as defesas da fortaleza de S. João: fiz-lhe algumas de novo, e puz-lhe mais francas as suas comunicações, e projetei uma obra semelhante à da Praia de Fora na praia que fica encostada ao Pão de Açúcar, e encostada à fortaleza. Esta é feita de terra e faxina, pelo tempo não dar lugar a ser contruída de outra forma. Estava já com bastante adiantamento quando chegou o tratado da paz, parei com aquele trabalho, e se acha no estado em que V. Exa. verá." (p. 427) (RIHGB, Tomo IV, 1842. p. 409-486)

Encontra-se relacionado como "São João, com dois fortes", no "Mapa das Fortificações da cidade do Rio de Janeiro e suas vizinhanças", que integra as "Memórias Públicas e Econômicas da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro para uso do Vice-Rei Luiz de Vasconcellos, por observações curiosas dos anos de 1779 até o de 1789" (RIHGB, Tomo XLVII, partes I e II, 1884. p. 34). Este segundo documento (mapas e tabelas) originalmente devia se encontrar em apenso ao primeiro.

[editar] O século XIX

À época do Brasil Império, no Período Regencial, o Decreto de 24 de Dezembro de 1831 determinou a redução do seu armamento, conservando-se apenas sete peças na bateria mais baixa, mas sem pessoal que as manejasse (SOUZA, 1885:103). Em 1838 encontrava-se artilhada com cinquenta e cinco peças, e guarnecida por 770 praças, sob o comando do Major Teodoro de Macedo Sodré (GARRIDO, 1940:119-120). Em suas dependência foi fundada a Escola de Aplicação do Exército (1855), embrião da Escola Militar, até ser decidida a edificação, na Praia Vermelha, de um prédio específico para este fim (1857). A fortaleza ficou, porém, como dependência da escola, guarnecida por três ou quatro soldados inválidos, que habitavam perto da antiga bateria de São Diogo (SOUZA, 1885:104-105).

No contexto da Questão Christie (1862-1865) encontra-se representada pelo Capitão Raymundo M. de S. Everard (Plano da Fortaleza de S. João e das baterias que deffendem a Barra, 1863. Arquivo Histórico do Exército, Rio de Janeiro), cópia manuscrita de um original de 1794, e primeiro de um conjunto de planos de defesa da cidade, composto de quatro mapas. Aí se registram as diversas estruturas que integravam a fortaleza à época, a saber:

  • a Fortaleza de São João, com suas baterias e edifícios dispostos orgânicamente, acompanhando a encosta;
  • a Casa da Pólvora, no topo do morro (atual Bateria Elevada);
  • a Bateria de S. Thadeu [São Theodósio], em dois planos;
  • as Baterias de São José (duas), com um edifício (Casa da Pólvora?); e
  • os vestígios da tenalha erguida no ano de 1794, fechando a praia brava de S. José (atual praia de Fora).

Naquele contexto, foi considerada como Fortificação de 1ª Classe pelo Aviso do Ministério da Guerra de 7 de Abril de 1863, tendo as suas defesas sido reforçadas com a construção de dezessete casamatas "à Haxo" sobre o antigo Reduto de São José, e sobre estas, uma bateria à barbeta (SOUZA, 1885:105), cruzando fogos com a Fortaleza de São José, modernizada do mesmo modo. O conjunto ficou completo com um Paiol de Munição, e foi artilhado com quinze canhões Whitworth de 127mm (1863), e um obuseiro Krupp de 150mm (1872). Em 1868 procederam-se reformas nos Quartéis, e instalações hidráulicas, dispondo a fortaleza de trinta e quatro peças de artilharia (GARRIDO, 1940:120). Em 1885 encontrava-se guarnecida pelo Corpo de Aprendizes Artilheiros e artilhada com quarenta e um canhões de longo alcance (SOUZA, 1885:105), um deles Armstrong de 280mm (1874).

[editar] Da Revolta da Armada aos nossos dias

Trocou tiros com o Encouraçado Aquidabã (nau capitânea da Armada Brasileira à época) e os Cruzadores Javari e Trajano, das 14:00 às 16:00h de 30 de Setembro de 1893, na eclosão da Revolta da Armada (1893-1894), tendo o canhão Armstrong de 280mm (o "Vovô") sido manejado por cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha. Os danos que lhe foram causados por esse episódio, foram-lhe reparados em 1895 (GARRIDO, 1940:120). O mesmo autor refere que, na administração Mallet à frente do Ministério da Guerra (1900-1901), projetaram-se e construiram-se duas baterias mascaradas, uma artilhada com canhões Krupp C/15 L/40 (Bateria Mallet, inaugurada em 2 de Dezembro de 1901, e outra, artilhada com um canhão Krupp C/15, um Krupp C/12 e um Armstrong calibre 550. Refere ainda que, em 1902, a Bateria Mallet recebeu mais dois canhões, e que, em 1904, foi inaugurada a ponte de ferro para o serviço da fortaleza (op. cit., p. 120).

Foi guarnecida a partir de 1920 por vários grupos de Artilharia, até Janeiro de 1991, quando foi extinto o 2º Grupo de Artilharia de Costa e criado o Centro de Capacitação Física do Exército. Abriga atualmente também, a Escola de Educação Física do Exército, o Instituto de Pesquisa de Capacitação Física do Exército, a Escola Superior de Guerra (criada em 1949) e o Museu do Desporto do Exército. O Portão Histórico da Fortaleza encontra-se tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1938.

A partir de 2002 vêm sendo procedidas obras de restauração no conjunto, com recursos oriundos do BNDES, através de convênio com a Fundação Cultural do Exército, compreendendo obras de segurança (colocação de grades e muretas em trechos de risco), de reforma dos pisos, que causavam infiltrações nos tetos e paredes da casamata da Bateria São José, recuperação dos emboços e, em 2003, na restauração projetada de oito canhões, deteriorados pela maresia.

Entre as atrações do forte destacam-se uma cela, onde Tiradentes teria estado detido, no final do século XVIII, e o marco de fundação da cidade que, visto de cima, forma uma cruz de malta.

A fortificação recebe atualmente cerca de 400 visitantes por mês. Serviu ainda como cenário para as filmagens da telenovela "Que rei sou eu?" (1989), da minissérie "O Quinto dos Infernos" (2002) e do filme "Carlota Joaquina, a Princesa do Brasil" (1994).

[editar] Bibliografia

  • BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
  • GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
  • IRIA, Alberto. IV Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros - Inventário geral da Cartografia Brasileira existente no Arquivo Histórico Ultramarino (Elementos para a publicação da Brasilae Monumenta Cartographica). Separata da Studia. Lisboa: nº 17, abr/1966. 116 p.
  • SOUZA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.

[editar] Ligações externas

Static Wikipedia 2008 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Static Wikipedia 2007 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Static Wikipedia 2006 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Sub-domains

CDRoms - Magnatune - Librivox - Liber Liber - Encyclopaedia Britannica - Project Gutenberg - Wikipedia 2008 - Wikipedia 2007 - Wikipedia 2006 -

Other Domains

https://www.classicistranieri.it - https://www.ebooksgratis.com - https://www.gutenbergaustralia.com - https://www.englishwikipedia.com - https://www.wikipediazim.com - https://www.wikisourcezim.com - https://www.projectgutenberg.net - https://www.projectgutenberg.es - https://www.radioascolto.com - https://www.debitoformtivo.it - https://www.wikipediaforschools.org - https://www.projectgutenbergzim.com