Giovanni Silva de Oliveira

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Giovanni

Informações pessoais
Nome completo	Giovanni Silva de Oliveira
Data de nasc.	4 de Fevereiro de 1972
Local de nasc.	Abaetetuba, PA, Brasil
Falecido em
Local da morte	,
Altura	1,90 m
Informações no clube
Clube a(c)tual	Al Hilal
Posição	Atacante
Clubes profissionais
Ano	Clubes	Partidas(golos)
1991 - 1992 1993 - 1993 1994 - 1994 1994 - 1994 1994 - 1996 1996 - 1999 1999 - 2005 2005 - 2006 2006	Tuna Luso Remo Paysandu Sãocarlense Santos Barcelona Olympiacos Santos Al Hilal	105 (69)
Sele(c)ção nacional
1995-1999	Brasil	20 (6)

Giovanni Silva de Oliveira, conhecido simplesmente como Giovanni (4 de Fevereiro de 1972, Abaetetuba, Pará) é um jogador brasileiro de futebol. Ele é notadamente conhecido por ter jogado no Santos Futebol Clube e na Seleção Brasileira de Futebol.

Foi o maior ídolo da torcida santista nos anos 90, levando o time ao vice-campeonato brasileiro em 1995 e sendo artilheiro do Campeonato Paulista de 1996. Junto com Jamelli, Macedo, Gallo e companhia, formou a grande equipe que chegou à final do Campeonato Brasileiro de 1995, após uma memorável vitória de 5 a 2 sobre o Fluminense. O título, disputado contra o Botafogo, não foi conquistado graças a uma atuação catastrófica do árbitro da partida, Márcio Rezende de Freitas. O último gol do jogo, aquele que daria o título ao time santista, marcado pelo atacante Camanducaia, foi erroneamente anulado pelo árbitro, que chamou para si a jogada e anulou o gol, mesmo com o bandeirinha tendo corrido para o meio de campo, gesto que significa que o gol, na visão do auxiliar, foi lícito. O time santista, que precisava vencer por um gol de diferença, acabou empatando em 1 a 1 com o Botafogo. Anos mais tarde, o referido árbitro, que curiosamente após essa final foi agraciado pela CBF como sendo um dos árbitros a representar o Brasil na Copa de 98, finalmente reconheceu o erro em entrevista a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Esse mesmo árbitro, dez anos depois, mudaria novamente o resultado de um Campeonato Brasileiro, prejudicando claramente o Sport Club Internacional em jogo contra o Corinthians.

O garoto alto, magro e tímido, que veio do Pará desconhecido em 1994, logo caiu nas graças da torcida. Com um toque de bola refinado, assistências perfeitas e excelentes conclusões, Giovanni comandava um time que há muito o torcedor santista não acompanhava. Foi vendido para o Barcelona e foi campeão espanhol num time que contava ainda com Rivaldo.

Após uma longa e vitoriosa passagem pelo Olympiacos, da Grécia, Giovanni esboça vontade de voltar ao Brasil. Com o aumento das especulações a torcida do Santos FC passa a gritar seu nome nos jogos do time. Pressionada pela torcida e precisando repôr a discutível venda do craque Robinho para o Real Madrid (após o presidente do clube anunciar que não venderia o craque antes do Copa de 2006) a diretoria acerta o retorno do ídolo, que é recebido com festa no dia 3 de junho de 2005 na Vila Belmiro. A segunda passagem de Giovanni pela Vila mais famosa do mundo tem seu auge no dia 31 de julho de 2005, quando o craque realiza uma partida antológica contra o Corinthians. Mais tarde o jogo seria anulado por causa de um escândalo na arbitragem que comprometeu todo o Campeonato Brasileiro de 2005. Na partida remarcada, Giovanni chutou a bola pra cima em protesto à marcação de uma penalidade duvidosa contra o Santos. Pelo gesto o atacante foi punido pelo STJD, que alegou que com a atitude, o jogador estimulou a invasão dos torcedores santistas ao gramado da Vila Belmiro. O que não foi verdade, pois a invasão ocorreu alguns minutos depois, quando um jogador do Santos se desentendeu com um jogador do rival.

Ainda assim, antes da anulação dos jogos, Giovanni liderava a corrida a corrida pela Bola de Ouro, conceituado prêmio da Revista Placar, dado ao melhor jogador ao final do campeonato. Depois caiu incrivelmente de produção, logo na reta final do campeonato.

No dia 14 de janeiro de 2006 a direção do clube dispensa Giovanni sem maiores explicações, dando fim ao segundo ciclo com a camisa alvi-negra.

[editar] Clubes

• 1991 - 1992: Tuna Luso
• 1993 - 1993: Clube do Remo
• 1994 - 1994: Paysandu Sport Club
• 1994 - 1994: Sãocarlense
• 1994 - 1996: Santos Futebol Clube
• 1996 - 1999: FC Barcelona
• 1999 - 2005: Olympiacos
• 2005 - 2006: Santos Futebol Clube
• 2006: Al Hilal Football Club
• 2006 - 2007: Ethnikos Pireaus

[editar] Títulos

• Campeonato Paraense em 1993 pelo Remo
• Recopa Européia e Copa do Rei em 1997 e Campeonato Espanhol em 1998 e 1999, pelo Barcelona
• Campeonato Grego em 2000, 2001, 2002, 2003 e 2005, pelo Olympiakos
• Copa América em 1997, pela Seleção Brasileira

[editar] Prêmios

• Bola de Ouro da Revista Placar em 1995
• Melhor jogador estrangeiro do campeonato grego em 2000

	Seleção Brasileira - Copa do Mundo 1998
1 Taffarel | 2 Cafu | 3 Aldair | 4 Júnior Baiano | 5 César Sampaio | 6 Roberto Carlos | 7 Giovanni | 8 Dunga | 9 Ronaldo | 10 Rivaldo | 11 Emerson | 12 Carlos Germano | 13 Zé Carlos | 14 Gonçalves | 15 André Cruz | 16 Zé Roberto | 17 Doriva | 18 Leonardo | 19 Denílson | 20 Bebeto | 21 Edmundo | 22 Dida | Técnico Zagallo

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