Guerra tarifária
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Significa "briga, batalha" por clientes. Ocorre normalmente em épocas de baixa estação, onde clientes estão escassos. Cada empresa busca atrair mais clientes diminuindo o preço frente ao seu concorrente. Isso acaba causando queda seguida nos preços de produtos ou serviços. Com isso, para as empresas, o total de receitas pode se tornar inferior aos custos totais de operação, ou seja, fechando em prejuízo. Mas se a empresa não quiser entrar na guerra tarifária, seus produtos ou serviços não terão vendas suficientes por estarem acima da média do mercado, gerando prejuízo também. Por causa disso muitas companhias acabam sendo encampadas por outras.
Guerra tarifária é um termo mais utilizado na aviação comercial.
A origem desta “guerra” comercial remonta da desregulamentação do transporte aéreo nos Estados Unidos ocorrida nos anos 1970 e 1980.
Enquanto havia a regulamentação (controle governamental) estabelecendo exclusividade de itinerários ou/e rotas e similaridade de tarifas, o mercado estava dividido entre as companhias de uma forma mais ou menos proporcional ao tamanho e a importância que cada uma havia adquirido ao longo do tempo e os passageiros acabavam tendo de se enquadrar de alguma maneira no esquema vigente.
Com a desregulamentação ocorrida as empresas aéreas tiveram uma possibilidade muito maior de fixar itinerários, rotas e preços de acordo com seus objetivos. A partir deste momento, inicialmente nos Estados Unidos depois em vários outros países e também nas rotas internacionais, a multiplicidade de companhias com horários e itinerários similares operando numa mesma região aumentou desproporcionalmente a oferta em relação à demanda principalmente nas épocas de baixa estação.
Como podemos constatar ao longo dos anos, a guerra tarifária tem um único beneficiado aparente, o passageiro.